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Professora de Enfermagem considera que parceria com os Bombeiros permite ampliar os conhecimentos dos alunos de forma prática e realista

A parceria entre a Universidade do Vale do Rio Doce (UNIVALE) e o Corpo de Bombeiros resultou em uma aula prática enriquecedora para os alunos do 1° período do curso de Enfermagem. Sob a coordenação da professora de Suporte Básico de Vida, Heloíne Leite, a atividade envolveu simulações realísticas, proporcionando aos estudantes uma experiência prática valiosa.

Heloíne Leite ressaltou a relevância dessa parceria, destacando que ela permite ampliar os conhecimentos dos alunos de forma prática e realista. “A integração com o Corpo de Bombeiros possibilita que os estudantes tenham contato direto com situações que poderão enfrentar em suas futuras carreiras, preparando-os de maneira mais eficaz para os desafios do campo profissional”, avaliou a docente.

Enfermagem fazem simulação realística no Corpo de Bombeiros

A aula prática foi conduzida pelo cabo Dayvid Martins Araújo, que demonstrou grande profissionalismo e dedicação ao guiar os alunos durante o treinamento. “Sua atenção e cuidado foram fundamentais para garantir que os participantes se sentissem seguros e confortáveis durante as simulações”, acrescentou Heloíne.

Essa iniciativa exemplar evidencia os benefícios da colaboração entre instituições acadêmicas e profissionais do setor de emergência, enriquecendo a formação dos futuros profissionais de enfermagem e contribuindo para a promoção de um atendimento de saúde mais qualificado e eficiente.

Veja mais imagens do treinamento:

Capacitação em oratória foi oferecida para ajudar alunos que sentem dificuldades para falar em público

Estudantes que integram o Centro Acadêmico de Enfermagem (Caenf) ofereceram um treinamento em oratória no sábado (27) para estudantes da UNIVALE. Alunos dos dois campi, egressos, e até mesmo estudantes de outras instituições se inscreveram para melhorar a habilidade de falar em público. O evento aconteceu no Auditório A, no campus II.

Aluna do 5º período de Enfermagem, Lorrayne Felício explica que o treinamento foi oferecido devido a um grande número de estudantes com dificuldades para falar em público. “Trouxemos a proposta porque percebemos dentro de sala, nas apresentações de trabalho, que os meninos têm muita dificuldade de falar em público. No Seminário Integrador, tivemos alunos passando mal, que precisaram ir para o hospital por causa de apresentação”, disse.

Lorrayne salienta que a necessidade de comunicação vai além das apresentações acadêmicas, embora esse tenha sido o principal foco do treinamento em oratória. Ela lembra que, ao concluírem a graduação, muitos estudantes prestarão atendimentos que requerem conversar com o público – grande parte dos inscritos era composta por alunos de cursos da área da Saúde na UNIVALE.

“A gente tem que cuidar e a gente tem que saber se comunicar, porque isso faz parte do cuidado. Muitas pessoas, ao receber um diagnóstico, não sabem o que é esse diagnóstico, ou tomam medicação e não sabem o que é. Explicar o que está acontecendo e deixar a pessoa informada também faz parte do tratamento de quem trabalha na área da saúde. Tudo está voltado para a comunicação e a gente tem que saber se comunicar com os pacientes”, frisou.

A professora de língua portuguesa Joana Paula Ataíde colaborou para a realização do treinamento, ajudando a selecionar conteúdos a serem abordados, e foi uma das palestrantes, discutindo linguagem e organização de ideias para produção acadêmica. Além dela, também palestraram a professora do curso de Psicologia, Eliza de Oliveira Braga, que tratou do preparo mental antes de uma apresentação em público, e o publicitário e facilitador de comunicação e oratória Ademir Martins, que falou sobre postura e linguagem no momento de falar em público. Entre uma palestra e outra, alunas de Fisioterapia conduziram exercícios laborais.

A sepse, ou septicemia, é uma complicação potencialmente fatal que ocorre quando substâncias químicas, liberadas na corrente sanguínea para combater uma infecção, desencadeiam uma inflamação em todo o corpo. Os sintomas incluem febre, dificuldade respiratória, pressão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado e confusão mental. As alterações provocadas pela sepse podem causar falhas em sistemas de órgãos, levando o paciente à morte. Na quinta-feira (4), o curso de Enfermagem da UNIVALE fez a “Blitz da Sepse” no Hospital da Unimed, para levar orientações.

Professora do curso, Aline Valéria de Souza enfatiza que as chances de recuperação do paciente são maiores quando a sepse é identificada precocemente. O uso de antibióticos e de fluídos intravenosos fazem parte do tratamento.

Blitz da Sepse, realizada pelo curso de Enfermagem no Hospital da Unimed

“Nosso objetivo é conscientizar toda a equipe de trabalho sobre as ações e conhecimento em relação ao tema. Porque a gente sabe que o conhecimento salva vidas. E quanto mais rápido a gente conseguir reconhecer e identificar um paciente com sepse, mais rápido eu inicio o tratamento. A sepse é uma infecção, antigamente a gente chamava de infecção generalizada e hoje chamamos de disfunção orgânica, que pode levar à mortalidade de uma forma muito rápida”, explicou Aline Valéria.

Estudante de Enfermagem, Flávio Gomes acredita que a blitz foi uma boa oportunidade para colocar os conhecimentos em prática. “Como estudante, a gente pode ter um momento de associar a teoria à prática, que é muito importante para nós acadêmicos. E também é o momento de ressaltar os cuidados com o paciente”, afirmou o aluno.

Para o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da Unimed em Governador Valadares, Mauro Oliveira, a parceria com a UNIVALE ajuda a conscientizar até mesmo os profissionais do hospital. “Nós utilizamos esse método, de fazer a Blitz da Sepse durante a troca de plantão, justamente para que nosso colaborador, ao entrar ou sair, que a gente consiga abordar aqui na porta, para fazer esse momento de interação mesmo”, disse Mauro.

Galeria de imagens da Blitz da Sepse:

Veja também a matéria da blitz produzida pela UNIVALE TV:

https://www.youtube.com/watch?v=-Mxwow8qKgw

Curso da instituição compareceu com docentes e estudantes, e elegeu delegadas para a Conferência Estadual

A UNIVALE foi uma das parceiras na realização da Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, ocorrida terça-feira (19) no Teatro Atiaia, e o curso de Enfermagem participou do evento com docentes e estudantes. Duas alunas da universidade foram eleitas delegadas para participar da etapa estadual, fase que antecede a Conferência Nacional, em novembro.

As discussões, com base no tema “Democracia, trabalho e educação na saúde para o desenvolvimento: gente que faz o SUS acontecer”, têm por objetivo a formulação de propostas para aprimorar as condições de trabalho e vida no Sistema Único de Saúde (SUS), a formação dos futuros e atuais trabalhadores do sistema, e o atendimento à população. Durante a Conferência Municipal aconteceram palestras, mesa redonda e exercícios laborais.

Enfermagem da Univale, participando da Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde

Uma das professoras da UNIVALE presentes foi Sheila Furbino. Para ela, o evento contribui para a formação crítica e reflexiva dos profissionais de saúde, e a participação da UNIVALE fortalece a instituição como referência educacional inovadora, inserindo seus estudantes nos territórios de discussões e proposições de políticas públicas municipais.

“A Universidade Vale do Rio Doce não poderia se furtar de estar presente a este evento, porque nós somos uma instituição geradora de trabalhadores. O Sistema Único de Saúde é o maior empregador de múltiplos profissionais, principalmente da Enfermagem, presente aqui hoje com mais de 30 representantes do curso. Essa Conferência vai marcar a história de Governador Valadares na gestão do trabalho e educação em saúde”, afirmou Sheila, ao discursar durante a abertura do evento.

Além dela, representaram a UNIVALE a professora Maria Aparecida e alunos dos 5º, 7º e 9º períodos de Enfermagem, além da assessora de Gestão de Saúde, Daniela Geber. Ao final da Conferência, as alunas Keylla Neves da Costa e Nathália Beatriz Ferreira Monteiro foram eleitas delegadas, representando os usuários do SUS, para participar da etapa estadual, que será realizada em Belo Horizonte. A etapa municipal foi promovida pelo Conselho Municipal de Saúde e Prefeitura de Governador Valadares, com apoio também de outras instituições parceiras.

Alunos da UNIVALE visitaram a Escola Estadual Alexandre Peixoto, no bairro Santa Paula, para promover a conscientização de combate às arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika e Chikungunya. A ação aconteceu quarta-feira (6), nos turnos da manhã e tarde – para cerca de 500 crianças e adolescentes, somando os dois turnos. 

A visita foi organizada pela professora do curso de Enfermagem, Mônica Valadares, com participação de estudantes da universidade, integrantes do programa de extensão Rede Solidária Natureza Viva e também de um projeto de iniciação científica em pesquisa sobre arboviroses, coordenado pela docente.

A conversa com os alunos da Escola Alexandre Peixoto foi sobre prevenção e reconhecimento de sintomas das arboviroses. Mônica avalia que a ação foi importante, pois todo o país enfrenta um momento crítico no combate a essas doenças, com condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Entre os principais riscos causados por essas enfermidades, a professora lista que a dengue hemorrágica pode levar à morte e que as dores provocadas pela Chikungunya crônica podem deixar o paciente com incapacidade.

Ação de combate a arboviroses na Escola Estadual Alexandre Peixoto, no bairro Santa Paula

A ação contra arboviroses mobilizou cerca de 400 crianças e adolescentes no turno da manhã, e aproximadamente outras 100 à tarde, orientadas a não deixar possibilidades para que a água parada se acumule – o cenário mais propício para a reprodução do mosquito.

“Essas doenças são todas evitáveis. As orientações são também para as crianças divulgarem essas informações para a família e para os vizinhos. E também a gente lançou para eles um desafio do bem, para que cada um tivesse o compromisso de deixar o seu quintal livre das condições de fatores de risco para o aparecimento do mosquito. É importante deixar os quintais sem tampinhas, que podem ter água das chuvas, e também sem lixo, sem sacola, sem pneu, sem água nos vasos, e com a caixa d'água tampada. São cuidados básicos que todos nós sabemos, mas que infelizmente são poucos que fazem”, disse a docente.

Orientações de forma lúdica para combater as arboviroses

Mônica destaca que a ação teve momentos lúdicos e de interação entre estudantes da universidade e as crianças e adolescentes da escola pública, com alunas da UNIVALE se fantasiando de mosquito Aedes aegypti para participar da brincadeira. “Isso chama a atenção, porque fala em uma linguagem simples e interagindo de forma muito bacana. Para ficar bem efetiva a nossa ação, os alunos da escola puderam participar com perguntas e respostas, ganhando prêmios”, salientou a docente.

Uma dessas alunas que vestiram a fantasia de mosquito foi Mariana Pinheiro Caldas, do 9º período de Enfermagem, bolsista de iniciação científica no projeto coordenado por Mônica Valadares. A estudante percebeu um grande interesse das crianças e adolescentes da Escola Estadual Alexandre Peixoto em aprender mais sobre as arboviroses.

“Os alunos conseguem ter essa noção de como é importante esse assunto, porque muitas pessoas estão ficando doentes e algumas até estão morrendo. Eles tiveram esse interesse em aprender sobre prevenção e tratamento, e espero que eles levem esse conhecimento para suas casas, suas famílias, amigos e vizinhos, para ajudar a fazer o controle da situação. Nossa cidade é endêmica, e ter ido à escola falar sobre isso, de uma forma bem dinâmica e lúdica, contribui para que eles entendam a seriedade do assunto e sejam multiplicadores de informação”, declarou Mariana.

É o segundo ano consecutivo em que uma estudante da UNIVALE participa da Jornada de Anatomia, em São Paulo

Gabriela Maria Rodrigues Moreira, aluna de Enfermagem da Univale, participando da Jornada de Anatomia da USP
Gabriela Maria Rodrigues Moreira, na USP

A aluna Gabriela Maria Rodrigues Moreira, do 7º período de Enfermagem na UNIVALE, foi selecionada para participar da 14ª Jornada de Anatomia da Universidade de São Paulo (USP), um curso teórico e prático, que a cada ano se dedica a aprofundar os conhecimentos anatômicos dos participantes em determinado sistema do corpo humano – neste ano, o foco é o sistema respiratório. Gabriela já está em São Paulo para participar do curso, que tem duração de duas semanas.

Em 2023, a estudante Kailane Rita dos Santos, de Biomedicina da UNIVALE, foi escolhida para cursar a Jornada de Anatomia da USP. E justamente a história de Kailane que motivou Gabriela a também querer participar. “Fiquei sabendo da Jornada de Anatomia da USP através de uma matéria publicada pela UNIVALE, de uma aluna que participou de outra edição. Pesquisei sobre o evento e comecei acompanhá-los no Instagram, em setembro o edital saiu e realizei a minha inscrição”, relata Gabriela.

A experiência na Jornada de Anatomia

Ao todo, foram escolhidos 60 estudantes, de várias partes do Brasil, para participar do curso. O edital determina que podem participar alunos de graduação, ou que tenham se formado em até um ano, de cursos nas áreas da Saúde e Ciências Biológicas, e já foram aprovados em alguma disciplina de Anatomia ou Morfologia Humana. “Há muitos alunos de fora, de outros estados. Isso também faz parte da experiência, pois estou tendo contato com diversos alunos de estados diferentes, então temos trocas culturais também. Aqui também somos avaliados, temos atividades e prova. Mas nada que um universitário já não esteja acostumado”, afirmou a aluna da UNIVALE.

Gabriela Maria Rodrigues Moreira, aluna de Enfermagem da Univale, participando da Jornada de Anatomia da USP

Para Gabriela, o curso na USP tem sido um grande diferencial em sua trajetória acadêmica. “Está sendo uma experiência bem interessante e acho que vai me acrescentar muito conhecimento. Já aprendi novas coisas aqui que não fazia ideia, ou não tive acesso a tal informação. Na formação de um profissional de saúde, o conhecimento de anatomia é essencial”, declarou.

A USP prioriza candidatos com realização de iniciação científica e participação em demais eventos acadêmicos, e isso também contou pontos para Gabriela ficar com uma das vagas. “No processo da inscrição tive que colocar os projetos de extensão que participei, como os Anjos da Alegria, Caige e PET-Saúde. Também listei os resumos e artigos científicos publicados, eventos que participei e iniciação científica, onde falei um pouco sobre a pesquisa em que sou bolsista do professor Edmarcius Carvalho Novaes”, disse.

Gabriela Maria Rodrigues Moreira, aluna de Enfermagem da Univale, participando da Jornada de Anatomia da USP

A UNIVALE treinou equipes de trabalhadores e alunos do curso de Enfermagem para o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA), aparelho utilizado para ressuscitação cardiopulmonar. Entre as motivações da iniciativa está o fim de mais um semestre letivo, quando é novamente época de formaturas, com alunos que estão terminando seus cursos e chamando seus familiares ao campus para comemorar a colação de grau. A emoção do momento e o calor do verão de Governador Valadares são fatores de risco para surgir situações em que seja necessário um atendimento urgente de primeiros socorros, e paradas cardiorrespiratórias estão entre as possíveis emergências.

A iniciativa do treinamento com o desfibrilador partiu da gestão superior da UNIVALE, juntamente com o Departamento de Recursos Humanos, em parceria com a professora Heloíne Leite, do curso de Enfermagem e especialista na área. A gerente de Recursos Humanos, Sabrina Hermes, relata que este primeiro treinamento foi para funcionários dos setores de Biossegurança e Segurança do Trabalho, além de membros da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio (Cipaa), mas que a intenção é realizar capacitações periodicamente, também com trabalhadores das clínicas e laboratórios da instituição, entre outros setores. Sabrina avalia que a capacitação de colaboradores para o uso do desfibrilador é um cuidado que a universidade demonstra com a segurança e a preservação da vida.

Treinamento de funcionários da Univale para uso do desfibrilador

“O desfibrilador é para atendimentos em emergências cardíacas, e não precisa ser profissional da área para utilizar. Pode ser uma pessoa leiga mesmo, mas precisa passar por uma formação, porque o treinamento dá essa habilidade técnica para poder utilizar o DEA. Foi um treinamento básico e rápido, porque estamos em época de colação de grau, e precisamos de pessoas preparadas para utilizar o desfibrilador, caso precise. Mas a proposta é que em todo semestre haja mais capacitações, para a Biossegurança, Segurança do Trabalho, Cipaa e também para quem trabalha nas clínicas e laboratórios, talvez até de outros setores. É algo feito pensando no cuidado com o colaborador e com o público externo. O treinamento serviu para orientar sobre o uso correto do DEA, quando pode ser utilizado, quando não deve ser utilizado”, explicou Sabrina.

Fácil utilização do desfibrilador

Uma das colaboradoras que participaram do treinamento foi a enfermeira Gizelly Soares Germano, do setor de Biossegurança. Ela aponta que o desfibrilador é um aparelho de fácil utilização, inclusive por pessoas leigas. O protocolo para uso do DEA ainda está sendo elaborado, mas Gizelly salienta que, futuramente, em caso de necessidade do uso do aparelho, o funcionário já capacitado deverá notificar o setor de Biossegurança e solicitar o desfibrilador.

Treinamento de funcionários da Univale para uso do desfibrilador

“É de suma importância para a gente aqui da Biossegurança e também para funcionários de outros setores, porque uma parada cardíaca pode acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar. É muito bom ter sempre os funcionários preparados para atender, nem sempre nós da Biossegurança vamos estar por perto no momento. O aparelho é fácil de ser utilizado, mas é preciso ter um treinamento”, disse a enfermeira.

Treinamento de funcionários da Univale para uso do desfibrilador

A UNIVALE esteve presente no 74º Congresso Brasileiro de Enfermagem (CBEn), realizado pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) na cidade do Rio de Janeiro em novembro, com o tema “Enfermagem e Desenvolvimento Sustentável”. Seis alunos do curso de Enfermagem da instituição, além do professor Micael Alves dos Santos, estiveram entre os mais de 3 mil inscritos de todo o país. Dos mais 2.200 trabalhos apresentados no evento, quatro foram de representantes da UNIVALE. Além de participantes brasileiros, também estiveram presentes congressistas de outros países da América Latina, Canadá, Estados Unidos e Europa.

Do 2º período, os alunos Fabrício Rodrigues Freire Júnior e Evelise Alves Guimarães apresentaram o trabalho “Promovendo saúde no espaço escolar: um relato de experiência discente em um projeto de extensão curricular na Enfermagem em Governador Valadares/MG”, produzido sob orientação dos professores Aline Valéria de Souza e Micael Alves. Já no 3º período, o trabalho “A construção de um mapa inteligente para uma Equipe de Saúde da Família em Governador Valadares/MG: um relato de experiência de extensão curricular” foi apresentado pelas alunas Laiza Cristina da Silva Bauer, Gabrielly Cardoso Penatte, Keliane Marques da Silva e Rita Edwiges de Jesus Moura; a orientação foi realizada pelos docentes Ana Maria Germano e Micael Alves.

Professor Micael Alves e estudantes da UNIVALE no 74º Congresso Brasileiro de Enfermagem

Os trabalhos dos estudantes fizeram parte do eixo temático que discutiu a educação e formação na perspectiva do SUS, e são frutos de atividades de extensão curricular realizadas pelo curso da UNIVALE no 1º e no 2º períodos. Foi a primeira vez dos alunos participando de um evento nacional – o CBEn é o maior congresso do setor na América Latina.

Já o professor Micael apresentou dois trabalhos, que fazem parte de sua atuação junto a Aben na Seção Minas Gerais e na pesquisa de mestrado UFMG. Os dois trabalhos apresentados foram “Fórum mineiro do ensino de Enfermagem na pandemia: perfil dos participantes e reflexões da formação”, que é fruto de um evento promovido pela Aben-MG, e “Graduação em Enfermagem no Brasil: perfil de cursos e a formação comprometida com o SUS”, que faz parte da pesquisa de mestrado na área de Gestão e Educação na Saúde e Enfermagem. Os dois trabalhos são em coautoria com outros pesquisadores: Elton Junio Sady Prates, Thallison Carlos Campos Santos, José Renato Gatto Júnior e Maria Odete Pereira, da UFMG e da USP.

Valorização da Enfermagem

O docente avalia que o Congresso é importante para a formação profissional, pois são discutidos temas relevantes para a atuação e valorização do setor. “Para além disso, o evento se constitui em um espaço para estímulo a reflexões acerca da formação técnica e superior, da produção científica, da atuação política e do trabalho na área. Adicionalmente, é um espaço ímpar para novas conexões com outras instituições de ensino, pesquisadores e profissionais da Enfermagem de todo o país, para nos aproximar de temas que não são discutidos na nossa região”, considerou.

Micael acrescenta ainda que, ao participar de eventos como esse, os alunos consolidam a pesquisa em sua formação acadêmica e, mais que isso, comunicam cientificamente o que o curso da UNIVALE tem realizado no ensino e na extensão. O 74º CBEn também abrigou outros dois grandes eventos satélites da Enfermagem Brasileira: a 13ª Jornada Brasileira de Enfermagem Gerontológica (13ª JBEG) e o 6º Seminário Internacional sobre o Trabalho em Enfermagem (6º Siten).

Veja mais imagens do evento:

A Seção de Minas Gerais da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben-MG), em assembleia geral extraordinária, escolheu o enfermeiro Micael Alves dos Santos, professor do curso de Enfermagem da UNIVALE, para ser o novo diretor de Desenvolvimento da Prática Profissional e do Trabalho em Enfermagem. O cargo estava vago e houve a necessidade de realizar nova eleição para compor a gestão, que terminará em dezembro de 2024.

Micael é o único membro da Diretoria da Aben-MG que não está na região metropolitana da capital mineira, o que representa um avanço da Associação para o interior do Estado, cumprindo com um dos objetivos da atual gestão.

Micael Alves dos Santos
Professor Micael Alves dos Santos, do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Rio Doce

“Integrar a Aben-MG é uma honra, pois trata-se da mais antiga e uma das mais tradicionais entidades representativas da Enfermagem brasileira, cuja fundação se deu ainda no ano de 1926. Sempre ensinei aos meus alunos a importância de se associarem, para o fortalecimento da profissão em qualquer canto deste país. Agora, honrosamente membro da diretoria, especialmente na Diretoria de Desenvolvimento da Prática Profissional e do Trabalho de Enfermagem, poderei contribuir mais efetivamente com a Associação junto aos profissionais, às discussões e à formulação de novas políticas. É importante ressaltar que a Enfermagem representa a maior força de trabalho da área da saúde e do SUS; no Brasil somos 2.923.070 profissionais, dos quais 239.200 estão em Minas Gerais. Somos a profissão e uma ciência, cujo objeto é o cuidado do ser humano na sua integralidade”, disse o professor.

Sobre a Aben-MG

Logo da Aben-MG

Segundo o Estatuto Social da Aben Nacional, à Diretoria de Desenvolvimento da Prática Profissional e do Trabalho de Enfermagem compete, dentre outras atribuições, a coordenação, organização e operacionalização de atividades que cooperem com o desenvolvimento da prática profissional e do trabalho de Enfermagem, por meio de comissões, departamento científicos, do Conselho Consultivo Nacional de Sociedades e Associações de Enfermagem ou de Enfermeiros Especialistas.

Ainda está prevista a representação da entidade junto a espaços de formulação de políticas relacionadas à prática profissional e ao trabalho de Enfermagem e a participação em programas de educação permanente, além da coordenação de eventos temáticos da prática profissional, tais como o Seminário Internacional sobre o Trabalho na Enfermagem (Siten), a Jornada Brasileira de Enfermagem Gerontológica, o Seminário Nacional de Diretrizes para Enfermagem na Atenção Básica em Saúde (Senabs), o Simpósio Nacional de Diagnóstico de Enfermagem (Sinaden). Dois desses eventos aconteceram neste mês, na 74ª edição do Congresso Brasileiro de Enfermagem (CBEn), no Rio de Janeiro, do qual o professor Micael já participou enquanto Diretor.

Além dele, alunos de Enfermagem da UNIVALE também associados à Aben-MG e já estão participando de congressos e atividades promovidas pela entidade. Podem se associar à Aben estudantes de cursos de Enfermagem (graduação e técnico) e profissionais (auxiliares e técnicos de Enfermagem, enfermeiros, e enfermeiros estudantes de pós-graduação).

A Aben-MG foi oficialmente fundada em 4 de janeiro de 1947, em Belo Horizonte, junto à Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG). Hoje, é uma das 25 seções estaduais que a Aben Nacional possui. Já a Aben Nacional, fundada em 1926 pelas primeiras enfermeiras formadas pela Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, atual Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ), no Rio de Janeiro, nasceu como Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas. Em 1954 passou a ser chamada de Associação Brasileira de Enfermagem (Aben). Seus objetivos são a promoção do desenvolvimento político, social e científico das categorias da Enfermagem. A Aben Nacional já integrou o International Council of Nurses, que é o Conselho Internacional de Enfermeiros – a maior entidade internacional da categoria.

O hall do Edifício ED2, no campus II da UNIVALE, se tornou um espaço de divulgação da cultura popular na noite de quinta-feira (23), com a Feira de Cultura e Saúde. Estudantes do 6º período de Enfermagem demonstraram como a saúde se relaciona com saberes tradicionais, como o uso de ervas e plantas medicinais, e também houve mostra de poesias e cordéis produzidos pelos alunos.

A atividade, conforme explica o professor Micael Alves dos Santos, está ligada à disciplina Integração e Educação em Saúde II, cursada atualmente pelo 6º período do curso, e contou com participação também de alunos do programa de pós-graduação em Saúde da Família (do qual Micael é tutor), na modalidade de Residência, com profissionais de áreas que incluem Serviço Social, Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia.

“A disciplina Integração e Educação em Saúde II é a que a gente trabalha temas como cultura e saúde, educação popular e ancestralidade. E também tem conteúdo da disciplina de Enfermagem Pediátrica, que está trabalhando orientações para evitar acidentes domésticos com crianças, na modalidade de educação popular em saúde. Temos demonstração de auriculoterapia, ventosas, aferição de pressão, e também espaço de ervas e plantas medicinais. Estamos mostrando tudo que representa a cultura dos alunos, foram eles que produziram cordéis e poemas sobre a cultura deles”, comentou o docente.

Feira de Cultura e Saúde com alunos de Enfermagem

Micael destaca que as demonstrações da Feira valorizam a cultura e os saberes populares, que fazem parte das pessoas em qualquer ambiente. “Não tem como pensar a saúde dentro de uma caixinha, só pensando na doença, por exemplo. A proposta da disciplina é trabalhar a saúde em uma perspectiva integral e ampliada. Quando a gente compreende o indivíduo como um todo, a gente compreende a sua cultura, os seus saberes, a forma como ele percebe a saúde e como ele cuida da própria saúde. Quando a gente trabalha isso, é importante que o enfermeiro identifique isso. Porque, ao cuidar, não se cuida da doença, se cuida da pessoa. E a pessoa tem sua cultura, seus saberes, seus princípios. O que a gente quis trazer foi a cultura dos alunos, de onde eles vêm, e de como isso perpassa para a saúde integral”, observou o professor.

A aluna Ana Carolina Lessa Silva reconhece que a sabedoria popular é um conteúdo importante para a formação de enfermeiros. “A gente vai atender todo tipo de população, então a gente tem que saber sobre cultura e sobre como lidar com todos os tipos de conhecimento. Porque cada um traz o seu conhecimento e a gente precisa dessa noção”, avaliou a estudante de Enfermagem.

Veja mais fotos da Feira de Cultura e Saúde com o 6º período de Enfermagem:

Uma oportunidade para os futuros enfermeiros aprimorarem seus conhecimentos e estabelecerem contatos importantes na área da saúde

O 1º Workshop de Pesquisa em Saúde da UNIVALE trouxe uma oportunidade para estudantes de Enfermagem aprimorarem seus conhecimentos e estabelecerem contatos importantes na área. Com uma programação diversificada e renomados profissionais como palestrantes, o evento contou também com apresentação de trabalhos científicos e atividades práticas, proporcionando aos participantes uma imersão no universo da profissão. 

Entre os temas abordados durante o workshop, estão: 

pesquisa em saúde

Os palestrantes convidados são profissionais reconhecidos pela vasta experiência nas respectivas áreas de atuação. Entre eles, o professor doutor Sérgio Deodato, da Universidade Católica Portuguesa - Lisboa/Portugal, e a professora doutora Amanda Reinaldo, da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Minas Gerais e Universidade Federal de Minas Gerais, de Belo Horizonte/MG.  O evento também contou com a participação de residentes do 1º e 2º anos do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares e profissionais e docentes de outras instituições de ensino.

pesquisa em saúde

“O evento teve dois momentos, iniciou com uma videoconferência com a participação de dois convidados externos e depois aconteceram os cinco minicursos. Acredito que seja um evento que veio para ficar e futuramente abraçar outros cursos da área da saúde, não somente para o universo acadêmico, mas também para a comunidade profissional”, afirmou uma das idealizadoras do workshop, a professora Flávia Rodrigues.

Membro da organização do evento e professor do curso de Enfermagem, Micael Alves dos Santos participou como mediador da conferência “Desafios e possibilidades para a pesquisa em saúde”, e ministrou um curso sobre evidências para o trabalho em saúde. Uma oportunidade, segundo ele, de fomentar o conhecimento. “Conduzi um minicurso que ensinou o passo a passo para a realização de uma revisão integrativa da literatura e como essa metodologia pode contribuir com a produção de evidências para a atuação profissional na área da saúde”.

Dia de aprendizado e novas experiências para estudantes e profissionais

Uma experiência que os futuros profissionais da saúde puderam vivenciar e que fechou, com chave de ouro, a Semana Acadêmica de Enfermagem. O 1º workshop de pesquisa foi sucesso entre os participantes.

A iniciativa contou com a participação ativa dos alunos, que ficaram responsáveis pela divulgação do evento nas redes sociais, alcançando tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo. Um dos pontos marcantes foi a ênfase dada à conexão entre pesquisa e cuidado. 

pesquisa em saúde

“Aprendi que não se trata apenas de coletar dados ou aplicar questionários, mas sim de pensar em como podemos cuidar das pessoas que participam das pesquisas. Essa reflexão trouxe uma nova perspectiva para mim”, destacou a estudante do 8º período de Enfermagem, Giovanna Aniele Martins Pinheiro.

Para os estudantes envolvidos, a semana acadêmica representou não apenas uma oportunidade de aprendizado e aprofundamento na área da enfermagem, mas também um momento de troca de experiências. A iniciativa demonstrou o comprometimento dos alunos em promover a pesquisa em saúde e fortalecer a importância do cuidado humanizado na prática da enfermagem.

Com o sucesso alcançado nesta edição, espera-se que o workshop se torne um evento recorrente na universidade, proporcionando novas oportunidades de aprendizado e networking para os estudantes da área da saúde. “Tivemos a oportunidade de promover aqui na Universidade, debates em pesquisa, entrelaçados com a ética, com técnicas de coletas de dados e análise. Uma experiência muito boa e que sem dúvida, veio para ficar no calendário da Enfermagem”, conclui Flávia. 

A relação com o meio ambiente está sendo discutida por todos os cursos do Núcleo de Saúde da UNIVALE neste semestre. Nesta semana é a vez do curso de Enfermagem, que realiza seu Seminário Integrador com a participação dos alunos de todos os períodos em palestras, lives e apresentação de trabalhos científicos, entre segunda e sexta-feira (de 23 a 27/10).

Seminário Integrador de Enfermagem, com tema saúde e meio ambiente

Na abertura do Seminário Integrador, na segunda-feira, o painel “Doenças negligenciadas na interação saúde e meio ambiente” foi realizado no auditório do Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva, no campus 2 da universidade, com transmissão simultânea pelo canal da UNIVALE no YouTube.

“Neste semestre nós temos como tema central o meio ambiente e saúde. A gente vem trabalhando esse tema durante toda a semana, a correlação entre os aspectos ambientais que podem desencadear algum problema, alguma patologia na saúde, e como trabalhar isso dentro do curso de Enfermagem. Todos os alunos, desde o 1º até o 9º período, estão envolvidos em atividades acadêmicas e científicas para a realização desse projeto”, comentou a coordenadora do curso, professora Lílian Costa e Silva, ainda na segunda-feira.

As convidadas do painel de abertura foram duas médicas-veterinárias, Waneska Alves e Gleisiane Gomes. “As doenças negligenciadas são doenças infectoparasitárias, associadas a populações que vivem em situação de vulnerabilidade social, com acesso limitado a serviços de saúde, com grandes dificuldades de prevenção e controle. São doenças que precisam de uma abordagem integrada, com ações multissetoriais, iniciativas combinadas e intervenções econômicas. É um desafio complexo e multifacetado”, comentou Waneska Alves.

Veja o painel de abertura do Seminário Integrador de Enfermagem:

Falando diretamente do Rio de Janeiro, a convidada da live de quarta-feira (25) foi Juliana Wotzasek Rulli Villardi, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que falou sobre como profissionais de saúde devem estar atentos à relação entre saúde e meio ambiente, discutindo esta questão para instrumentalizar ações. Ela destacou como o ser humano é um animal sociopolítico, que transforma a natureza e os sistemas ecológicos para a produção e o consumo.

“Essa relação entre meio ambiente e saúde, todo mundo percebe. Quem passa por uma área com poluição atmosférica maior, sente um incômodo na respiração. Se a água não estiver adequada, você consegue observar. O ser humano atua sobre o meio ambiente há muitos anos, na superfície do nosso planeta. As atividades agropecuárias datam de 11 mil anos atrás. É um processo natural na relação do ser humano com a natureza. O desenvolvimento produtivo industrial muda completamente nossa relação com a natureza, e isso promove uma reconfiguração da nossa vida social e da nossa forma de nos relacionarmos com o meio ambiente, explorando a natureza de forma diferente”, disse Juliana.

Veja a transmissão sobre saúde e meio ambiente no canal da UNIVALE no YouTube: 

Ao encerrar a live de quarta-feira, a coordenadora do curso de Enfermagem da UNIVALE enfatizou como a relação com meio e ambiente precisa ser considerada ao se elaborar políticas públicas em saúde.

 “Não se falava tanto de problemas ambientais há algum tempo, e hoje em dia a gente tem visto que é essencial discutir isso não só dentro das grandes organizações, do estado, governo e municípios, mas também é importante trazer essa discussão para a academia. A academia vem para trazer propostas que são muito relevantes para a melhoria do meio ambiente, e nossos alunos estão discutindo isso em trabalhos excelentes, que estamos vendo ao longo da semana. O meio ambiente é o nosso território, e a gente precisa cuidar do território onde a gente vive”, analisou a professora Lílian.

A quinta (26) e a sexta-feira (27) foram os dias que a organização do Seminário Integrador reservou para apresentação de trabalhos dos estudantes. Na quinta, apresentam os alunos do 4° ao 7° períodos. Encerrando a semana, o “Tecendo Saberes” traz apresentações dos discentes do 8° período.

Veja também o registro que a UNIVALE TV fez do Seminário Integrador do curso de Enfermagem:

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