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Egressa do curso de Medicina da UNIVALE, Ariana Pinheiro Caldas participou na segunda-feira (15), no Rio de Janeiro, de uma mesa redonda sobre o papel da universidade na sociedade, e debateu o tema com estudantes e autoridades acadêmicas, incluindo o francês Serge Haroche, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2012. A mesa redonda fez parte da programação do Diálogo Nobel Brasil, promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) com vencedores do Nobel, e que ainda teve entre os convidados Gabriel Coimbra Schuwarten, outro médico formado pela UNIVALE.

Além do físico francês e Ariana, a mesa redonda teve as presenças de estudantes do Peru e da Colômbia, da reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, que sediou o evento) Gulnar Azevedo e Silva; e da líder sênior de Análise Política da UNESCO, Anna Cristina D’Addio. “Conversamos sobre a importância que a universidade tem não apenas na educação e formação de alunos, mas no apoio e incentivo na busca da liberdade de pensamento, para irmos longe através da ciência e pesquisa”, relatou Ariana.

Mesa redonda dos Diálogos Nobel, com participantes que incluem a egressa de Medicina da Univale, Ariana Pinheiro Caldas, e o físico francês Serge Haroche, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2012

O físico ganhador do Nobel considerou, na mesa redonda, que as instituições de ensino devem estimular o aprendizado contínuo. “Uma das missões da universidade nesses tempos de mudança é preparar estudantes para serem estudantes por toda a vida”, pontuou Serge Haroche.

A médica formada pela UNIVALE avalia que existe uma grande distância no apoio financeiro à pesquisa no Brasil, em comparação com outros países. “Aqui não temos grandes empresas e indústrias que podem nos oferecer fundos, na maioria das vezes dependemos do governo”, disse. Outro gargalo da ciência brasileira, considera Ariana, está no alcance junto à sociedade.

Ariana Pinheiro Caldas no palco do Diálogo Nobel

“O canal de comunicação é difícil, com linguagem muito técnica, e o alto índice de brasileiros analfabetos funcionais ainda é uma grande realidade no Brasil. Muitos jovens também não conseguem ingressar na universidade, com muitos alunos que são os primeiros de suas famílias a concluírem uma graduação. Muitas pessoas não sabem o que é ciência e seu impacto social, então concordamos, na discussão, que se deve falar sobre ciência nas escolas desde o ensino fundamental. Devemos preparar professores para lidarem com essa adversidade, mostrando desde cedo o que é ciência, como fazer a mudança e apresentar caminhos para resolver isso”, afirmou Ariana.

A egressa, ao participar da mesa redonda do Diálogo Nobel, defendeu que as universidades devem impulsionar pessoas a acreditar que são capazes de criar, produzir e construir uma ideia. “A universidade não deve buscar apenas mentes tentando resolver problemas, mas também buscar aquelas que nos mostrem vários caminhos em como não resolver. Já dizia Thomas Edison, ‘eu não falhei, eu encontrei 10.000 maneiras que não funcionam’. Devemos acreditar em nós mesmos. Confie no seu potencial, olha onde eu cheguei”, declarou.

Antes do Nobel, a importância da iniciação científica no currículo acadêmico

Quando alunos da UNIVALE, Ariana e Gabriel foram bolsistas em projetos de iniciação científica. Para a diretora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UNIVALE, professora Elaine Pitanga, a participação dos egressos no Diálogo Nobel é um reconhecimento internacional à qualidade da formação acadêmica proporcionada pela instituição, e demonstra a importância de que o estudante busque se destacar não apenas no ensino, mas em todas as oportunidades que a universidade oferece também em pesquisa, estágios e atividades de extensão, construindo um currículo capaz de abrir grandes oportunidades.

“A Ariana e o Gabriel já tinham participado do Diálogo Nobel de forma remota, e agora participaram presencialmente. E isso tudo aconteceu pelo mérito deles, mas também porque eles fizeram iniciação científica. Eles foram bolsistas e também fizeram intercâmbio e participaram de congressos internacionais. A UNIVALE dá essa importância para atividades de pesquisa, inclusive com bolsas remuneradas, e a formação deles na pesquisa contribuiu para que eles estivessem no evento do Nobel. Quando eles foram escolhidos para participar, os currículos deles foram analisados, com todos esses diferenciais. Os alunos têm que aproveitar essas oportunidades, porque tudo isso conta pontos e o compromisso da UNIVALE é oferecer uma formação completa”, enfatizou Elaine.

Mais imagens do Diálogo Nobel:

A cooperação técnica e científica abrangerá diversas especialidades da Medicina e também se estenderá ao campo da pesquisa, explica o coordenador do curso na UNIVALE

A UNIVALE e a Universidade de Coimbra (UC), em Portugal, firmaram um termo de cooperação técnica e científica entre suas respectivas faculdades de Medicina. O acordo, entre seus objetivos, prevê o intercâmbio de alunos e professores, a participação conjunta em eventos acadêmicos e a elaboração de atividades conjuntas de pesquisa. O início dessa parceria será no dia 3 maio, quando o coordenador do curso da UNIVALE, professor Romeo Lages Simões estará em Coimbra para uma palestra, também com a presença de alunos da instituição brasileira.

foto de arquivo do ame

A palestra na UC, destaca Romeo, faz parte das ações do Maio Amarelo, campanha internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito.

“Portugal é um dos países que têm feito essas ações. E eu fui convidado até para estar presente lá pra fazer uma apresentação em 3 de maio, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, para falar como as Ligas do Trauma, base tanto da minha dissertação de mestrado e da minha tese de doutorado, como elas podem contribuir nessas ações. E nós vamos estar presentes lá com a representação discente também. Nossos alunos da Liga do Trauma foram convidados, e será lançado o edital, seguindo o regimento institucional, para os ligantes do Trauma poderem participar dessa ação lá em Portugal”, disse o coordenador do curso.

A cooperação técnica e científica abrangerá diversas especialidades da Medicina e também se estenderá ao campo da pesquisa, salienta o professor Romeo. “A Europa sempre teve interesse na Medicina Tropical e nas doenças infectocontagiosas, a gente pode se disponibilizar. E é uma cooperação científica também, que propicia até mesmo pesquisa entre as instituições, se assim entenderem essa necessidade”, destacou.

O intercâmbio de estudantes entre as duas instituições também faz parte da cooperação entre a UNIVALE e a UC, acrescenta Romeo. “Esse é o primeiro passo que nós estamos dando. E a partir disso nós vamos instituir os passos seguintes para saber quais as necessidades, quais vão ser os estágios, por quanto tempo de duração. Existe aqui a IFMSA, que é um programa de internacionalização do qual nós fazemos parte, e que pode ajudar nesses estágios de um, dois ou três meses. A gente tem ainda que estabelecer como será, porque cada curso tem a sua especificidade e a gente precisa obedecer a essas regras institucionais”, comentou o professor.

Professor Romeo Lages Simões, coordenador do curso de Medicina
Professor Romeo Lages Simões, coordenador do curso de Medicina

Docente do curso de Medicina da UNIVALE conquistou duas bolsas de estudo e deve viajar para Atlanta no segundo semestre

A professora do curso de Medicina da UNIVALE, Lorena Bruna Pereira de Oliveira, conquistou duas bolsas para intercâmbio, e por 16 meses fará suas pesquisas na Emory University, em Atlanta, nos Estados Unidos. Serão quatro meses trabalhando em Bioquímica e Biologia Molecular pelo programa Fulbright, voltado a jovens pesquisadores, e mais um ano na modalidade Pós-Doutorado no Exterior (PDE), concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Lorena Bruna, egressa de Farmácia e professora do curso de Medicina
Professora Lorena Bruna

Egressa do curso de Farmácia da UNIVALE, em 2020 Lorena concluiu o doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular no campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV). A bolsa Fulbright é direcionada a quem finalizou o doutorado há menos de sete anos, e o edital do CNPq é para doutores com até dez anos de conclusão do grau. A professora explica que os projetos aprovados nos editais estão relacionados ao diagnóstico diferencial para hanseníase, leishmaniose, criptococose e esporotricose.

“Essas bolsas são resultados de um árduo trabalho no último ano, e estou alegre em representar o curso de Medicina da UNIVALE no exterior”, comentou Lorena, que planeja ir para Atlanta no segundo semestre deste ano. A Emory é a mesma instituição onde outro professor da UNIVALE, Pedro Marçal, também tem desenvolvido pesquisa sobre hanseníase e leishmaniose.

Professora Lorena Bruna, do curso de Medicina, atuando com pesquisa em laboratório

“O professor Pedro Marçal realizou parte de seu pós-doutorado na Emory University e atualmente é colaborador em um laboratório no Georgia Institute of Technology. O professor Pedro e eu colaboramos na mesma linha de pesquisa desde a graduação em Farmácia na UNIVALE, sempre sob orientação da professora doutora Lucia Alves de Oliveira Fraga. Assim, fazemos parte de um núcleo de pesquisa em hanseníase, esquistossomose e, mais recentemente, leishmaniose, que possui parceria internacional com a Emory University e a University of California San Diego”, explicou a pesquisadora.

Lorena considera o intercâmbio nos Estados Unidos uma oportunidade única de aprimoramento acadêmico e profissional, produzindo pesquisa em uma instituição de renome. “Isso permite expandir horizontes, estabelecer colaborações internacionais e trazer novos conhecimentos e experiências para a universidade. Gostaria de expressar meu profundo agradecimento à UNIVALE e ao doutor Romeo Lages, coordenador do curso de Medicina, pelo apoio e incentivo durante todo o processo”.

Estudantes da UNIVALE começam a fazer estágio no Samu nesta semana

Alunos do 10º período de Medicina da UNIVALE realizaram um treinamento sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na segunda-feira (11). A capacitação foi ministrada pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge), órgão que gerencia o funcionamento do Samu em 86 municípios da macrorregião Leste do Estado.

Coordenador do NEP, Heverton da Silva Nunes explica que os estudantes começam o estágio no Samu nesta semana, e o treinamento contribuirá para que os futuros médicos estejam aptos para a atuação na ambulância. “O treinamento foi focado em apresentar para os alunos a estrutura do Consurge e do Samu Regional. Falamos sobre como funciona o serviço, e também sobre atendimento de trauma e atendimento clínico. É o conteúdo básico de como funciona o Samu”, afirmou.

Alunos do 10º período de Medicina da Univale realizam treinamento sobre o Samu, no Consurge

Estudante de Medicina na UNIVALE, Débora Emerick acredita que a formação adquirida no Consurge dará mais confiança e segurança para colocar em prática, no estágio, os conhecimentos aprendidos durante o curso.

“Tivemos aula teórica e prática sobre o funcionamento do Samu, quais macro e microrregiões que eles abrangem e como funciona toda a logística desde uma ligação feita por um usuário [para o número 192], até a chegada de uma unidade de suporte, a ambulância, na cena. Vimos a diferença existente entre a Unidade de Suporte Básico (USB) e Unidade de Suporte Avançado (USA), e quando que elas são acionadas. Além disso, também vimos como abordar uma vítima em cena, os primeiros atendimentos, primários e secundários à vítima, até ela ser encaminhada com segurança à unidade de referência”, comentou a aluna.

Preceptor da turma, Igor Faragó salienta que essa é primeira vez que estudantes de Medicina da UNIVALE recebem esse treinamento, que, ele acrescenta, reforça temas que os futuros profissionais já tinham aprendido durante a faculdade.

“Esse treinamento oferecido pelo pessoal do NEP visou relembrar os temas mais importantes, que os alunos vão ver nas ocorrências mais frequentemente, para atuarem mais capacitados e com os temas mais frescos na memória. Essa foi a primeira turma, e daqui para frente outros grupos farão o treinamento. Foi bem proveitoso e a gente espera continuar essa parceria com o NEP”, declarou Igor.

Veja mais fotos do treinamento:

Atenção!

Os aprovados na oitava chamada receberão as informações de acesso ao portal, para a realização da matrícula, até às 18h de hoje (04/03). Caso não tenha recebido dentro do prazo informado, recomendamos que entrem em contato com o setor de Processo Seletivo pelo e-mail vestibular@univale.br.

Confira os candidatos selecionados em oitava chamada para ingresso no curso de Medicina, no primeiro semestre de 2024:

Edital-UNIVALE-022-2024-8a-chamada-do-Processo-Seletivo-Edital-UNIVALE-069-2024-1o-semestre-de-2024-Curso-de-MedicinaBaixar

Candidatos excedentes, em ordem de classificação:

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Coordenador do curso avalia que cuidado com a saúde Maxakali é uma importante atividade de extensão para os futuros médicos graduados pela universidade

A assistência à saúde de indígenas Maxakali na região conta com o apoio do curso de Medicina da UNIVALE, que integra o Grupo de Trabalho Permanente de Saúde Maxakali (GTP-SM), do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (Cejusc-TJMG). A mais recente reunião do grupo de trabalho aconteceu em Teófilo Otoni, na quinta-feira (22), com participação do coordenador do curso de Medicina, Romeo Lages Simões; do supervisor do módulo Saúde e Sociedade 12 e do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (ECSO) na aldeia do município de Machacalis, Roberto Carlos de Oliveira; e da assessora de Gestão e Saúde da UNIVALE, Daniela Geber.

“O objetivo do GTP-SM é acompanhar e discutir possíveis soluções para os desafios apontados pelas lideranças Maxakali, quer seja nos Mutirões de Justiça Itinerante ou nas reuniões do GTP-SM, por meio de uma escuta culturalmente apropriada e desenvolvida pelo Cejusc”, destacou o professor Roberto Carlos. No encontro da semana passada, foram discutidas demandas da saúde indígena local, como a efetivação de cirurgias eletivas na atenção especializada e problemas com saneamento nas aldeias Maxakali. 

A participação da UNIVALE é uma consequência da longa atuação do professor Roberto Carlos em saúde indígena na região. A universidade atua no grupo de trabalho com atividades do Plano de Metas e Ações do Incentivo da Atenção Especializada aos Povos Indígenas (PMA-IAE-PI) do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no âmbito do ECSO Machacalis, e em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (Dsei-MG/ES).

Para o coordenador do curso de Medicina, professor Romeo Lages Simões, o cuidado com a saúde indígena é uma importante atividade de extensão para os futuros médicos graduados pela UNIVALE. “É importante que a comunidade acadêmica dê suporte e atendimento a essas populações, foi bem enriquecedora essa contribuição da UNIVALE para a saúde do indígena. Nossa instituição se destaca pela participação na comunidade, com essas ações sociais inerentes à formação dos futuros médicos. É o cuidado que o curso de Medicina tem, com a população indígena e com a formação dos nossos futuros profissionais”, frisou Romeo.

Indígena Maxakali. Foto do professor Roberto Carlos de Oliveira/UNIVALE
Foto do professor Roberto Carlos de Oliveira/UNIVALE

Atenção!

Os aprovados na segunda chamada receberão as informações de acesso ao portal, para a realização da matrícula, até às 18h de hoje (08/02). Caso não tenha recebido dentro do prazo informado, recomendamos que entrem em contato com o setor de Processo Seletivo pelo e-mail vestibular@univale.br.

Confira os candidatos selecionados em segunda chamada para ingresso no curso de Medicina, no primeiro semestre de 2024:

Edital-UNIVALE-004-2024-2a-chamada-do-Processo-Seletivo-Edital-UNIVALE-069-2023-1o-semestre-de-2024-Curso-de-MedicinaBaixar

Candidatos excedentes, em ordem de classificação:

Lista-de-Excedentes-Medicina-1Baixar

Atenção!

Os aprovados na primeira chamada receberão as informações de acesso ao portal, para a realização da matrícula, até às 18h de hoje (06/02). Caso não tenha recebido dentro do prazo informado, recomendamos que entrem em contato com o setor de Processo Seletivo pelo e-mail vestibular@univale.br.

Confira abaixo a lista de candidatos selecionados em primeira chamada para ingresso no curso de Medicina, no primeiro semestre de 2024:

Lista-de-Aprovados-MedicinaBaixar

Candidatos excedentes, em ordem de classificação:

Lista-de-Excedentes-MedicinaBaixar

O plantio da Árvore de Hipócrates é uma tradição que diversos cursos de Medicina, incluindo o da Universidade Vale do Rio Doce, realizam para eternizar a formatura de seus estudantes. A 4ª turma da UNIVALE, que cola grau em cerimônia na sexta-feira (dia 15), deu continuidade ao costume na manhã desta terça-feira (12), ao plantar a árvore que homenageia o grego Hipócrates, considerado o ‘pai da Medicina ocidental’.

“Esse evento hoje é a eternização da nossa turma. A gente vai deixar nossa história aqui na UNIVALE, por todos esses anos que a gente passou. É nossa marca, que vai ficar aqui para sempre”, resumiu o formando Gustavo Elucci Xavier.

A também aluna de Medicina, Valeska Fedeszen Zarowny, gostou de fazer parte dessa tradição. “É muito interessante isso que a UNIVALE passou a fazer, com o plantio da árvore como uma tradição da formatura da Medicina. Porque é uma forma de eternizar as turmas, cada turma vem plantando uma árvore, e é muito especial ter essa reunião da turma na reta final do curso, esse ‘início do fim’. E é um gesto muito bonito também com a natureza, estou muito feliz por estar aqui”, acrescentou Valeska.

Solenidade de plantio da Árvore de Hipócrates da 4ª Turma de Medicina

A reitora da UNIVALE, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, garante que o simbolismo do momento é emocionante não apenas para os futuros médicos, mas também é marcante para a própria universidade.

“Aqui é o momento em que a gente eterniza a presença dos nossos egressos. Cada turma que se forma marca a história da instituição, e a Medicina sempre tem esse momento simbólico de plantar a árvore e deixar a marca dos estudantes. Sempre que a gente vem até aqui, a gente vê as outras árvores plantadas, e compreende o simbolismo do quanto isso representa para nós. Que esses alunos marquem nossa história, assim como a gente marca a história deles”, disse Lissandra.

Solenidade de plantio da Árvore de Hipócrates da 4ª Turma de Medicina

Professora homenageada da turma de Medicina

Dentro do simbolismo do plantio da árvore, o coordenador do curso, professor Romeo Lages Simões, lembra que o momento sempre homenageia algum docente – neste semestre, a homenageada é a pediatra e professora Paula Leite de Araújo.

“Hoje é uma das etapas da formatura dos nossos alunos do curso de Medicina. Nós criamos uma tradição dentro do curso, com o plantio da Árvore de Hipócrates, que tem uma simbologia muito importante e muito especial para o curso de Medicina. Esse é o momento em que nós eternizamos cada uma das turmas que se formam, e o plantio de cada árvore leva o nome do professor titular da turma que está se formando. No dia de hoje, a quarta turma de Medicina leva o nome da professora Paula. É com muita satisfação que fazemos isso a cada semestre, para eternizar nossos alunos aqui na nossa casa, que é a UNIVALE”, afirmou o coordenador.

A professora Paula Leite agradeceu a homenagem recebida dos alunos da 4ª turma de Medicina da instituição. “Ser homenageada é se sentir prestigiada pelos alunos. Estou lisonjeada demais, porque é um reconhecimento que o trabalho da gente como professora tocou os alunos de alguma maneira durante o curso. Tudo isso nos faz saber que eles estão levando algum ensinamento, algum pedacinho da gente, alguma coisa que fez com que eles se sentissem especiais, e que nos fizessem também se sentir especiais”, declarou a pediatra.

Professora do curso de Medicina da UNIVALE, Elaine Scherrer desenvolveu uma pesquisa que pode aperfeiçoar medicamentos que amenizem os sintomas de esclerose múltipla. O estudo foi desenvolvido no Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Bioquímica e Biologia Molecular, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde Elaine já havia feito mestrado e, agora, foi aprovada na defesa de doutorado, no dia 8 deste mês.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune sem cura e potencialmente incapacitante, em que o sistema imunológico causa inflamação da mielina, a membrana que envolve os neurônios. O diagnóstico é feito por avaliação de sinais clínicos e histórico do paciente, e também podem ser feitos exames de ressonância magnética e coleta de líquor – líquido que protege o sistema nervoso central.

Professora Elaine Scherrer
Professora Elaine Scherrer

Embora não exista uma cura, Elaine ressalta que o tratamento da esclerose múltipla pode reduzir os sintomas e garantir mais qualidade de vida ao paciente.

“É uma doença que tem aumentado muito e que atinge jovens entre 20 e 40 anos, tirando esse jovem do mercado. Os sinais clínicos são difíceis de se fechar um diagnóstico, mesmo com ressonância magnética e o exame de líquor. Às vezes uma pessoa com esclerose múltipla já está com inflamação avançada no sistema nervoso central, levando a neurite óptica e a dormência de partes do corpo, até a pessoa ficar em uma cadeira de rodas. A doença não tem cura, então a gente tem terapias hoje moduladoras, imunossupressoras, e o custo é muito alto desses medicamentos”, frisa a professora.

Combate à esclerose na pesquisa de doutorado

No doutorado, Elaine testou dois derivados de ácido ursólico em camundongos, com os compostos que haviam apresentado os melhores resultados durante a pesquisa do mestrado. Durante o estudo de doutorado, os derivados foram testados em camundongos com sinais clínicos da esclerose múltipla.

“Observamos a dosagem de citocinas e de marcadores celulares, mas também tem um escore clínico em que se vê a melhora desse paciente. O nosso paciente foi o camundongo, e ele melhorou, voltando a conseguir mexer a cauda e as patinhas. Nós conseguimos observar isso. A gente também fez imagens histopatológicas, mostrando o foco de inflamação no sistema nervoso central após o tratamento, que reduziu esse foco de inflamação”, explicou a professora.

Embora classifique como promissora a pesquisa realizada no doutorado, ela considera que é necessário produzir novos estudos, antes que esses compostos possam ser utilizados como medicação para pacientes humanos.

“Depois de quatro anos de estudo, chegamos a conclusões promissoras, mas o teste foi em camundongos e a gente precisa saber mais. Precisamos de outras pesquisas, mais profundas, sobre biodisponibilidade e citotoxicidade, para chegar a um composto que possa ser utilizado como fármaco terapêutico. Precisamos dar continuidade à pesquisa”, salientou Elaine Scherrer.

Durante todo o mês, a campanha do Outubro Rosa é dedicada à conscientização e prevenção do câncer de mama. De acordo com a Santa Casa de São Paulo, esse é o tipo que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Sabendo da importância dessa conscientização, alunos dos cursos do Núcleo de Saúde da UNIVALE se reuniram em uma Unidade Básica de Saúde no Conjunto Sir, em Governador Valadares, para oferecer diversos serviços gratuitos para os moradores. A ação foi uma parceria com a Prefeitura de Governador Valadares.

Café da manhã, massagem, corte de cabelo, exames preventivos e muitos outros atendimentos foram oferecidos para quem passou pelo posto de saúde. O principal objetivo da ação foi a conscientização da população, em especial as mulheres, sobre os cuidados e a prevenção do câncer de mama.

Na parte da tarde, duas palestras fizeram parte da programação do Outubro Rosa Day. Ambas ministradas por professores do curso de Medicina da UNIVALE. A primeira foi com o médico oncologista, André Mendes de Vasconcellos, que abordou temas como a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Já o doutor em imunoterapia, Thalisson Arthur Ribeiro Gomides, levou informações sobre as opções de tratamento disponíveis e os avanços científicos na área.

Teve também programação para as crianças, com pesagem, pula-pula e pintura facial. Houve também uma sala de espera com a presença do curso de Fisioterapia. Nesse espaço, os profissionais estiveram disponíveis para tirar dúvidas e oferecer orientações sobre cuidados físicos e reabilitação durante e após o tratamento do câncer. Participaram do evento os cursos de Enfermagem, Educação Física, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia e Medicina da UNIVALE.

Ação Outubro Rosa Day, dos cursos de Saúde, na Unidade de Saúde do Conjunto Sir

A professora do curso de Enfermagem, Sheila Furbino, destacou que a presença dos alunos no evento vai ao encontro dos objetivos da instituição. “Como a universidade é comunitária, entre seus objetivos está o de ofertar serviços para a comunidade. E esta unidade é campo de estágio dos cursos de Enfermagem e Medicina. Achei interessante porque, ao mobilizar a comunidade junto com a ESF, os alunos fortalecem o estágio e se aproximam da comunidade”, explicou.

Aluna do 3º período de Enfermagem, Rita Edwiges de Jesus Moura, apesar de ainda não estagiar, participou da ação Outubro Rosa Day, auxiliando no preenchimento do prontuário e na pesagem das crianças. “Acho que participar ajuda demais a ver como vai ser nosso ambiente de trabalho. É muito bom”, elogiou.

Serviços que foram oferecidos no Outubro Rosa Day: 

Veja também a matéria da UNIVALE TV sobre o Outubro Rosa Day:

Veja mais fotos do Outubro Rosa Day no Conjunto Sir:

Por Eduarda Dorneles de Oliveira, aluna do 6º período de Publicidade e Propaganda

São Lucas foi uma figura notável na história da Medicina. Nascido em 18 de outubro, estudou essa área do conhecimento na cidade de Antioquia, na Turquia, tornando-se um profissional habilidoso, e sua vida é um testemunho de devoção e aprendizado.

Hoje, este grande símbolo da religião católica é reverenciado como o Padroeiro dos Médicos, e no seu aniversário também se comemora o Dia do Médico, uma data que honra aqueles que escolhem dedicar-se ao cuidado da saúde e bem-estar dos outros. É um momento de reconhecimento por essa nobre profissão, que desempenha um papel vital para a humanidade.

Assim como foi com São Lucas, o trajeto para se tornar um médico começa no estudo de Medicina, uma etapa fundamental para quem aspira a seguir essa carreira dos sonhos. E, apesar de desafiadora, trata-se de uma experiência repleta de descobertas e crescimento pessoal, preparando os estudantes para os cenários que encontrarão ao longo de suas carreiras.

Quer saber mais um pouco sobre a faculdade de Medicina e a rotina dos estudantes? Então continue a leitura!

A vida acadêmica durante a faculdade de Medicina

A jornada acadêmica na faculdade de Medicina é uma experiência enriquecedora, composta por uma combinação de aulas teóricas e práticas que abrangem uma ampla variedade de disciplinas essenciais para a formação profissional na área da saúde. Desde anatomia até bioquímica, os estudantes são desafiados a adquirir um conjunto de conhecimentos e habilidades para se tornarem médicos competentes.

Além das aulas regulares, os discentes também se envolvem em atividades extracurriculares que complementam sua formação, como eventos científicos e ações sociais. Do mesmo modo, à medida que avançam no curso, eles têm a oportunidade de ingressar em um estágio, ganhando experiência prática valiosa que os prepara gradualmente para a futura atividade médica.

A carga horária densa da faculdade de Medicina exige que os futuros profissionais desenvolvam habilidades de aprendizado e gerenciamento de tempo. Horas dedicadas a revisões e resolução de exercícios tornam-se parte da vida cotidiana desses estudantes.

Em resumo, cursar Medicina exige dedicação e força de vontade, mas é uma experiência inesquecível. Os desafios enfrentados no caminho são recompensados pela oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas, tornando a jornada acadêmica uma parte fundamental na construção de uma boa carreira médica.

Explorando as disciplinas da Medicina

A Medicina abrange uma ampla gama de conhecimentos que desempenham um papel fundamental na formação. Conheça algumas das disciplinas presentes durante o curso:

Essas são apenas algumas das disciplinas que os estudantes de Medicina enfrentam durante sua formação, e cada uma delas desempenha um papel fundamental na construção do conhecimento médico e na preparação para a prática.

Aulas teóricas e práticas

A formação médica é um processo complexo, que requer uma base sólida de conhecimento teórico aliada a experiências práticas. No dia a dia do estudante de Medicina, as aulas teóricas geralmente abrangem a exploração de conceitos, teorias e princípios, enquanto as aulas práticas envolvem o contato direto com pacientes, a aplicação de habilidades e a vivência no ambiente hospitalar.

Entretanto, para obter uma educação médica completa, apenas o estudo de uma dessas áreas não é suficiente. Enquanto as aulas teóricas fornecem o embasamento necessário para compreender os fundamentos da medicina, as aulas práticas permitem que os discentes tenham a oportunidade de aplicar esse conhecimento em situações da rotina profissional.

Ou seja, a combinação de ambas resulta em uma formação mais nutritiva e prepara os futuros médicos para enfrentar os desafios do campo, proporcionando-lhes a melhor experiência acadêmica possível.

Atividades extracurriculares

As atividades extracurriculares representam uma parte da rotina do estudante de Medicina que vai muito além da sala de aula, enriquecendo o aprendizado enquanto proporcionam oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Participar ativamente de eventos é crucial para estabelecer networking, a famosa rede de contatos. A interação com professores, profissionais da saúde e outros membros do corpo discente permite que os futuros médicos construam relacionamentos valiosos, que podem abrir portas no mercado de trabalho.

A UNIVALE valoriza a importância das atividades extracurriculares e incentiva os alunos a se envolverem ativamente nelas. Um exemplo disso foi a recente oficina de vacinação infantil, organizada pelos estudantes do curso de Medicina. Esta iniciativa não apenas demonstrou o valor desse tipo de evento para a formação completa, mas também teve um impacto positivo na comunidade local.

Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (ECSO)

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (ECSO) é um componente fundamental no currículo da faculdade de Medicina. Na UNIVALE, o estágio é realizado do 9º ao 12º período, correspondendo aos quatro últimos semestres letivos do curso, e, durante essa etapa, os estudantes têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo de suas jornadas acadêmicas.

O ECSO desempenha um papel essencial na formação dos futuros médicos, pois permite que os alunos vivenciem situações reais da profissão, atendendo pacientes sob a supervisão de especialistas.

Essa experiência contribui para o desenvolvimento das habilidades, o aprimoramento da empatia e o entendimento do ambiente hospitalar. Além disso, o ECSO oferece a oportunidade de trabalhar em equipes multidisciplinares, promovendo uma compreensão mais abrangente do mundo da medicina.

Rotina de estudos em casa

Como visto anteriormente, a faculdade de Medicina exige disciplina, dedicação e uma forte força de vontade por parte dos estudantes. Com um currículo que abrange uma vasta gama de disciplinas teóricas e práticas, os futuros médicos enfrentam um grande desafio em sua jornada acadêmica. Nesse contexto, estudar por conta própria vai além de uma opção e se torna uma necessidade.

A rotina de estudos em casa emerge como a melhor maneira de consolidar o conhecimento adquirido durante aulas e eventos. É nesse ambiente que os estudantes têm a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, revisar conceitos e se preparar para atividades avaliativas. Além disso, estudar em casa permite que alunos explorem seus próprios ritmos, personalizando o aprendizado de acordo com suas necessidades individuais.

Felizmente, existem diversas estratégias que podem otimizar este processo e o esforço investido na construção de uma rotina de estudos será recompensado com uma formação profissional completa.

5 técnicas de estudo eficientes para o estudante de Medicina

Como visto anteriormente, manter uma rotina de estudos em casa é essencial para o estudante de Medicina, já que é um curso muito intenso e que necessita dedicação. Confira cinco dicas especiais, que podem facilitar o seu aprendizado:

  1. Organização é a chave para o sucesso
    Utilize um cronograma ou planner para organizar os conteúdos, separando os tópicos em pequenas partes e distribuindo o tempo de estudo de forma uniforme ao longo da semana. Isso te ajudará a evitar a procrastinação e a sobrecarga.
  2. Defina metas e objetivos
    Metas e objetivos são como um mapa que orienta os estudantes em sua jornada, ajudando-os a navegar pelos conteúdos de cada disciplina, ao mesmo tempo em que proporcionam uma motivação constante.
  3. A internet está ao seu favor
    Aproveite os recursos tecnológicos, como videoaulas, podcasts e aplicativos educacionais, que podem tornar o estudo mais envolvente e eficiente. Além disso, muitos aplicativos oferecem bancos de questões para praticar.
  4. Não se prenda a um método ultrapassado
    Em vez de apenas ler passivamente os materiais, adote uma abordagem ativa de aprendizado. Faça perguntas a si mesmo, explique conceitos em voz alta e resolva exercícios práticos. A participação ativa aumenta a compreensão e reforça o estudo.
  5. Lembre-se: você não é um robô!
    Por último, mas não menos importante, lembre-se do valor do descanso adequado e do autocuidado. A privação de sono e o esgotamento podem prejudicar significativamente o desempenho. Mantenha uma rotina de sono saudável, faça pausas regulares durante os estudos e pratique atividades físicas para manter o equilíbrio mental e emocional. Adotar essas técnicas de estudo eficazes pode fazer uma enorme diferença em sua jornada acadêmica como estudante de Medicina. Com dedicação e esforço, você estará preparado para enfrentar os desafios do curso com confiança.
Imagem ilustrativa: estudante de Medicina em atividade clínica

Como é a faculdade de Medicina da UNIVALE?

A faculdade de Medicina da UNIVALE é um exemplo de excelência no ensino superior na área da saúde. Diferentemente do tradicional, o curso é dividido em módulos de conteúdo, que permitem uma integração entre as matérias e uma atuação conjunta dos professores. Essa abordagem interdisciplinar proporciona aos estudantes uma compreensão mais holística, preparando-os para os desafios do mercado de trabalho.

Além disso, a UNIVALE oferece uma infraestrutura diferenciada, com laboratórios modernos e equipamentos de última geração. Esses recursos proporcionam aos estudantes uma experiência ainda mais enriquecedora.

Ficou interessado em estudar Medicina na UNIVALE? Confira nosso artigo detalhado sobre a duração do curso e venha fazer parte desta jornada!

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Campus Armando Vieira

Rua Juiz de Paz José Lemos, 695 – Vila Bretas, CEP: 35030-260, Governador Valadares/MG
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