Data: 18/06/2019
Editoria: Notícias
Título: Alunos apresentam projeto de reforma do Parque Figueira do Rio Doce
Alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), em Governador Valadares, vão apresentar nesta terça-feira (18), às 18h30, no GV Shopping, um projeto de reforma do Parque Municipal Figueira do Rio Doce e de um novo museu para a cidade.
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O resultado do trabalho desenvolvido por alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univale pode ser conhecido na noite dessa terça-feira (18) na entrada da Praça de Alimentação do GV Shopping. No espaço, foram apresentados a representantes da Prefeitura e à comunidade nove projetos para o novo museu da cidade e para o Parque Municipal Figueira do Rio Doce, expostos em totens.
Os projetos foram elaborados por acadêmicos do 1º, 3º, 5ª e 7º períodos de Arquitetura e Urbanismo. O Parque Municipal Figueira do Rio Doce, situado no ponto mais alto do bairro Morada do Acampamento, tem um significado histórico para Valadares. Segundo Zenólia Maria de Almeida, secretária executiva e gestora de projetos prioritários do Gabinete do prefeito André Merlo, ali moraram pessoas que contribuíram com a modernização da Estrada de Ferro Vitória a Minas e da empresa Morrison Knudsen, que prestou assessoria à Vale.
No local ficavam os técnicos da Vale, os da empresa americano-canadense e os demais funcionários. Ali também estava a casa de Mister Simpson, que atuava como diretor-geral da obra. E é este espaço histórico que abrigará o novo museu da cidade. Ao ver o resultado do trabalho desenvolvido durante todo o semestre, Zenólia disse ter sido tomada de grande alegria e emoção, pois viu que os alunos compreenderam a questão da história e fizeram uma leitura e releitura dessa história dentro da paisagem urbana.
“Eu sou encantada com o curso de Arquitetura e Urbanismo, porque eles [alunos, professores e profissionais da área] têm essa sensibilidade. Percebi isso em todos os projetos. Teremos muita dificuldade de escolher [um deles para ser executado], porque são projetos maravilhosos e vamos precisar da ajuda de outras pessoas da prefeitura para, num segundo momento, ouvir esses alunos novamente apresentando suas ideias e concepções”, pontou ela.
A professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, Reitora da Universidade Vale do Rio Doce, elogiou a apresentação e destacou que os participantes tiveram a oportunidade de ver os projetos de estudantes de todos os períodos envolvidos.
“A apresentação foi fantástica. Vimos efetivamente a interdisciplinaridade acontecendo, e o brilho os olhos dos alunos, que desde o início trabalharam a teoria efetivamente na prática”, disse.
O trabalho, de acordo com Ilara Rebeca Duran de Melo, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, foi desenvolvido em todas as suas minucias. Segundo ela, foram feitos contatos com a Prefeitura de Valadares, que deu o feedback que os alunos precisaram.
“Trabalhamos também a proposta do museu, que é dentro do parque. Resolvemos trazer para o shopping para uma apresentação, pois é como foi desenvolvido para a comunidade, que vai usufruir, ela deve conhecer o projeto. O diferencial dessa atividade para o aluno é a prática, uma vez que ele sai da sala de aula para fazer levantamento de campo, pesquisar o que as pessoas querem e a história da cidade”, finaliza.
Durante o evento, o prefeito André Merlo foi representado pela chefe de gabinete, Priscila Coelho Erlacher.
Professores e alunos do curso de Educação Física da Univale encerraram as atividades do primeiro semestre de 2019 do projeto Escola de Esportes.
Na Escola de Futebol, o encerramento foi na quarta-feira (5), com um torneio interno. Já na Escola de Tênis, a finalização foi quinta-feira (6) e contou com um “aulão” para pais, responsáveis e alunos beneficiários.
De acordo com o professor Cleber Siman, a Escola de Futebol beneficia 50 crianças e adolescentes, e a de Tênis contempla 22 pessoas. As atividades são realizadas por alunos extensionistas do curso de Educação Física.
“O objetivo é contribuir com o desenvolvimento dos beneficiários do projeto por meio do desenvolvimento de habilidades específicas do futebol e tênis, bem como agregar valores à prática esportiva, numa perspectiva recreativa e educacional”, disse.
Segundo o docente, o projeto Escola de Esportes torna-se relevante à medida em que a atividade é um dos componentes do todo, onde se busca efetivamente utilizar ferramentas eficientes e eficazes no que se refere à cooperação da formação de cidadãos.
Conforme explica o professor, as atividades geram melhores práticas de vida em sociedade e conduzem a uma vida mais saudável, contribuindo para o desenvolvimento do indivíduo e da comunidade onde está inserido.
Para o estudante Petrick Ferreira Araújo, as atividades com os alunos na Escola de Futebol permitem a ele ganho de autonomia, respeito e aprendizado.
“Além dos estudos em casa, tentando aperfeiçoar melhor os treinamentos, a cada dia aprendo mais na prática, o que deve ou não ser feito, como me comportar diante de algumas situações, conseguindo autonomia no ambiente e a participação de todos nas aulas,” relata.
Tiago Gomes, também graduando do curso de Educação Física, disse que os alunos estão evoluindo significativamente e que o projeto o motiva bastante.
“Tenho oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas do curso. É perceptível a evolução dos atletas, que estão buscando se destacar no aperfeiçoamento das atividades”, finaliza.
Os trabalhadores da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva (Ascanavi) comemoram o resultado de um projeto realizado pelo curso de Odontologia da Univale. O objetivo foi desenvolver ações de educação em saúde bucal, promoção, prevenção e reabilitação oral dos funcionários.
O trabalho desenvolvido pelo curso de Odontologia envolveu alunos extensionistas e professores, que passaram a integrar o projeto Rede Solidária Natureza Viva há um ano. A conclusão dos atendimentos odontológicos foi feita nessa terça-feira (4), ao lado da Clínica IV de Odontologia.
A recepção aos trabalhadores da Ascanavi foi feita pelo curso de Enfermagem, que também passou a integrar o projeto. A mesa foi organizada pelas alunas do curso e a atividade acompanhada pela coordenadora, professora Mônica Valadares.
Para o associado Marquistael Ribeiro Santana, o projeto chegou em boa hora. Segundo ele, todos os trabalhadores da Ascanavi estavam precisando de tratamento e, se tivessem que arcar com os custos em clínica particular, seria inviável.
“Ficamos gratos pelo trabalho que estão realizando conosco. A clínica é organizada e bem limpa. É um lugar onde a gente se sente confortável. O atendimento é bom e as pessoas são simpáticas. Nos dão atenção e são muito prestativos”, disse.
O professor Cláudio Machado, coordenador do curso de Odontologia, lembrou que o atendimento busca a reabilitação dos trabalhadores. Segundo ele o projeto é importante para os professores, pois possibilita a integração com a comunidade e com os acadêmicos.
“Já para os alunos, tem sido uma vivência muito importante na questão humanística. Eles têm mais autonomia de atendimento. Conseguem desempenhar o seu trabalho mais próximo da realidade que é o mercado lá fora. E isso é o principal, o que mais agrega para eles em termos de aprendizado”, destacou.
O docente agradeceu a oportunidade que o curso de Odontologia teve de participar de projeto, juntamente com o curso de Enfermagem. “Agradeço, ainda, ao professor Thiago Martins e à professora Maria Celeste, responsáveis pelo Rede Solidária Natureza Viva. Eles abriram as portas para nossa participação. É muito gratificante pertencer a um trabalho tão lindo, que já vinha sendo desempenhado”, completou ele.
Além da recepção que visou concluir os atendimentos do primeiro semestre de 2019. Os professores envolvidos estrearam os novos jalecos de atendimento ao projeto Rede Solidária Natureza Viva.
