Sumário
Por: Natalia Lima Amaral
Com o tema “Ciência e sociedade: a UNIVALE no cenário científico”, o 21º Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica está com as inscrições abertas para a submissão de trabalhos acadêmicos. De cara nova, esta edição acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de setembro de 2023 de maneira presencial, no campus Antônio Rodrigues Coelho (campus II), após três anos na modalidade remota.
Enfatizando o compromisso com a pesquisa, esta edição busca abordar o papel social da UNIVALE como universidade comunitária. Além disso, o Simpósio possibilita que diversas áreas do conhecimento dialoguem e apresentem suas abordagens, com mais de 30 sessões temáticas disponíveis, levantando questionamentos relevantes da atualidade. As inscrições para submissão de trabalhos e para ouvintes estão abertas desde segunda-feira, 3 de abril, e podem ser feitas até 16 de junho.
A primeira edição do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica da UNIVALE aconteceu em 2003, contando com três edições na modalidade online em decorrência da Covid-19. A expectativa é a retomada do evento presencialmente, que já dispôs de 17 edições anteriores. Coordenadora-geral do evento e Assessora de Pesquisa da UNIVALE, a professora Elaine Pitanga conta que esse é um momento muito esperado pelas pessoas.
Ela ressalta que, na perspectiva da ciência, a troca de experiências entre os participantes é de extrema importância, além da convivência no campus possibilitar essas interações. A modalidade presencial também agrega com o principal propósito do evento: a interdisciplinaridade.
Bruno Rangel Capilé de Souza, professor do Mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), é um dos proponentes da sessão temática “Água e Território”, que abre debates que ampliam a compreensão da realidade das águas com os seus territórios. “As águas fazem parte da base material de todas as civilizações, a partir dela gerenciamos nossa saúde, produção de alimentos, produção industrial, saneamento, etc. Vivemos de água e somos feitos dela. A gestão dos recursos hídricos é um grande desafio, pois é a partir do excesso ou escassez das águas que surgem conflitos e desigualdades sociais”, explica.
Para Bruno, fazer ciência é produzir conhecimento de maneira coletiva, transparente e aberta para todos. E os eventos científicos são os principais catalisadores e fortalecedores da comunidade científica. “Os debates se amadurecem, as pesquisas ganham visibilidade para novas interlocuções, e o pesquisador/a desenvolve melhor suas ideias e articula novas parcerias. Ciência é uma atividade social que se faz coletivamente. E a participação dos alunos no evento é parte crucial dos ritos de formação de jovens cientistas. Com o tempo, as ideias amadurecem e outros meios científicos são escolhidos, como as revistas científicas”, comenta.
Para acompanhar mais informações sobre o 21º Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica, acesse univale.br/simposio
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