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Capa do disco "Dark side of the moon", da banda Pink Floyd, com a imagem de um prisma sendo atravessado por um feixe de luz e transformando-o em um arco-íris

Um dos discos mais vendidos da história, “Dark side of the moon” chega aos 50 anos e permanece atual

01 março, 2023

“E se a nuvem estourar um trovão em seu ouvido
Você grita e ninguém parece ouvir
E se a banda em que você está começa a tocar músicas diferentes
Eu te verei no lado escuro da lua”
Brain Damage – Pink Floyd

Oitavo disco de estúdio da banda inglesa Pink Floyd, o álbum Dark side of the moon chegou às prateleiras das lojas em 1º de março de 1973 (não, naquela época ainda não havia streaming). Depois de 50 anos e cerca de 45 milhões de álbuns comercializados – garantindo ao Pink Floyd o posto de terceiro lugar na lista de discos mais vendidos, conforme a revista Rolling Stone –, músicas como Breathe, Time, Money ou Eclipse permanecem atuais ao discutir temas como ganância, insanidade ou medo da morte.

Na avaliação do professor e coordenador dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Univale, Bob Villela, a obra ajudou a redefinir o mercado musical, começando pelo design da capa, com a imagem de um prisma sendo atravessado por um feixe de luz e transformando-o em um arco-íris.

Roberto Villela Filho (Bob Villela)
Professor Bob Villela

“Muita gente usa a camisa [com a imagem da capa] sem se dar conta do que é o Dark side of the moon. Usa a camisa porque achou bonita, como a língua dos Rolling Stones. Às vezes a pessoa nem escuta, e é direito de cada um. Mas o Pink Floyd sempre foi muito meticuloso, desde a estética das músicas, passando pelas capas e até a forma como eles dirigiam os shows. O Pink Floyd, como um conjunto todo, ultrapassa a música. Não vou dizer que eles foram os primeiros, mas foram um dos primeiros a pensar de forma completa no que hoje a gente chama de experiência do usuário, do design da capa à música, e levar isso para o show”, observa o professor.

Para Bob, o Dark side of the moon se consagrou como um ícone do rock ao captar angústias características da época, usando uma maneira palatável para falar de temas pesados. “Sei que é clichê falar isso, mas depois de 50 anos o disco continua super atual. Talvez eu não fosse ouvir novamente o disco por agora, mas com esse aniversário de 50 anos eu certamente vou escutar. O aniversário de um ícone é bom para revisitá-lo. Comemorar isso também dá acesso às gerações que estão chegando, para quem tiver a curiosidade de conhecer”, comentou.

Nos bastidores de Dark side of the moon

No livro “Nos bastidores do Pink Floyd”, em que o jornalista e crítico musical Mark Blake narra histórias desde a infância dos músicos até os anos de sucesso da banda, o processo de produção do Dark side of the moon é descrito como a proposta do grupo de “escrever sobre pessoas de verdade, emoções reais e vida real”, deixando de lado o que o guitarrista e vocalista David Gilmour chamou de “padrão psicodélico e esquisito” para falar, como revelou o baixista e também vocalista Roger Waters, “sobre as pressões, dificuldades e questões que aparecem na vida de uma pessoa e geram ansiedade”.

Banda Pink Floyd, com os músicos Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters e Richard Wright. Imagem em preto e branco, do início da década de 1970, época em que o grupo lançou o disco "Dark side of the moon"
O Pink Floyd na época de "Dark side of the moon": Nick Mason (bateria), David Gilmour (guitarra e voz), Roger Waters (baixo e voz) e Richard Wright (teclados)

Nas dez faixas do álbum Dark side of the moon, o Pink Floyd – composto também, naquele momento, pelo baterista Nick Mason e pelo tecladista Richard Wright – abordou temas como medo da morte, ganância, violência e, principalmente, insanidade, que já havia marcado o grupo desde a deterioração da saúde mental do antigo vocalista, Syd Barrett. O disco traz ainda efeitos sonoros como batimentos cardíacos (que abrem e encerram a obra), caixas registradoras e relógios.

Também foram usados trechos falados, produzidos em entrevistas com técnicos da banda e outras pessoas presentes à época nos estúdios Abbey Road. A primeira fala do álbum não é de nenhuma das letras – todas de autoria de Waters –, mas de um desses trechos de entrevistas: “Eu tenho estado louco por anos, muitos anos”, admitiu um dos roadies da banda, Chris Adamson. Uma das pessoas entrevistadas à época foi Paul McCartney, que também gravava no Abbey Road, mas suas declarações foram descartadas – para Waters, faltou espontaneidade e o ex-beatle estava tentando parecer engraçado.

“Quando digo ‘eu te verei no lado escuro da lua’, o que quero dizer é ‘se você sentir que está sozinho e que parece louco, porque todas as coisas são loucas, você não está sozinho’. Há certa camaradagem envolvida na ideia de pessoas que estão prontas para caminhar sozinhas em lugares escuros. Alguns de nós estão dispostos a se abrir para todas essas possibilidades. Você não está só”, afirmou Waters, em trecho publicado no livro de Mark Blake.

Dê o play agora e ouça o disco "Dark side of the moon":

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