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Em Governador Valadares e região, pacientes com necessidades de atendimento especializado, que necessitam de mais atenção e acolhimento em tratamentos dentários, podem contar com o Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial (Paope), da UNIVALE. Os serviços prestados auxiliam na higiene bucal de mais de 1.500 pacientes com paralisia cerebral, síndrome de Down e autistas.

Professora Mylene Quintela Lucca, coordenadora do Paope

A coordenadora do Paope é a cirurgiã-dentista Mylene Quintela Lucca, professora do curso de Odontologia da UNIVALE e doutora em Odontopediatria. “A grande maioria do nosso público é de pacientes com paralisia cerebral e síndrome de Down, e hoje nós temos muitas pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista também. São mais de 1.500 pacientes da nossa cidade e região, e até de outros estados também, que a gente assiste. Somos um polo de referência no Estado, situado dentro de uma instituição de ensino e com uma grande equipe multidisciplinar dando suporte e apoio, para que essas famílias e pacientes possam ser acolhidos em suas demandas com a maior segurança e tranquilidade possíveis. E oferecendo um serviço de qualidade”, destacou Mylene.

O Paope foi instituído em 1995, e ao longo desse tempo já fez a diferença na vida de muitos pacientes. Fábio Santana tem um irmão acompanhado no polo especializado da UNIVALE: “O atendimento é muito bom. É extremamente importante, porque abrange várias famílias em várias condições. Não só de Valadares, mas de toda a região, e já está há 30 anos fazendo a diferença na vida de muitas pessoas. Está fazendo a diferença na vida do meu irmão, e tenho certeza que faz a diferença para centenas e centenas de famílias aqui da cidade”.

Atendimento no Paope

Os estudantes da UNIVALE cuidam dos atendimentos no Paope, onde podem ganhar experiência e aprendizado com tratamentos que requerem um olhar mais humanizado. “Para a minha carreira profissional, acredito que será muito bom. Não só pelo currículo, mas por saber lidar com as diferenças de cada paciente. E também é um ponto muito importante, porque aqui a gente trabalha em equipe. É um atendimento multidisciplinar, com vários profissionais. O atendimento às vezes precisa de um fisioterapeuta, ou de uma terapeuta ocupacional, para nos ajudar. A gente consegue entender um pouco de cada área, está sendo muito bom para mim. Tenho aprendido muito, e acredito que vou colocar isso em prática depois de formada”, declarou a estudante de Odontologia, Luísa Pimentel.

Veja também o registro que a UNIVALE TV fez do trabalho do Paope:

A UNIVALE oferece tratamento odontológico especializado para pacientes com deficiência intelectual e cognitiva, com os serviços prestados no Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial (Paope), que tem cerca de 1.500 usuários cadastrados. Algumas das famílias desses pacientes fazem parte da Associação de Pais e Amigos do Paope (Apap), que na manhã desta quinta-feira (27) voltou a se reunir, após dois anos sem encontros.

Assistente social do Paope, Iracy de Matos comenta que, antes da pandemia, as reuniões aconteciam a cada dois meses. Ela salienta que, com as vacinas e medidas de prevenção contra o coronavírus, os pacientes do Paope voltarão a ter momentos de interação social.

“Depois de dois anos afastados, sem poder reunir por causa da covid-19, estamos fazendo a reunião que a gente sempre fazia antes, para que a gente passe para esses pais e familiares dos participantes do Paope as informações sobre equipamentos públicos que estão atendendo verdadeiramente. Além de orientações de tudo sobre a vida desses usuários dos serviços do Paope”, disse Iracy.

Membros da Batucada da Apae em reunião da Associação de Pais e Amigos do Paope

Presidente da Apap e mãe de paciente do Paope, Ana Rosa de Jesus Peres afirma que as famílias sentiram o impacto de dois anos sem reuniões, e comemora a retomada dos encontros. “Para nós, mães, é muito importante. Além dos nossos filhos gostarem de vir aqui, o atendimento odontológico é muito bom, vem gente de todas as partes. Não sei nem expressar a alegria nossa, pais, e dos nossos filhos também”, declarou.

Orientações aos pacientes do Paope

O encontro de quinta-feira teve um momento cultural, com a Batucada da Apae – composta por alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Também foi realizado um momento lúdico e de orientações com o Programa Odontologia na Comunidade (Ponc), de alunos do curso de Odontologia da UNIVALE.

“A gente, do Ponc, tem essa missão de transmitir o conhecimento da Odontologia para o pessoal do Paope. Vamos levar técnicas de escovação, como tem que ser divertida. Apesar de eles mostrarem resistência, vamos mostrar que pode ser divertido escovar os dentes. É importante no dia a dia, com uso do fio dental. A UNIVALE oferece essa estrutura muito boa para essa comunidade específica e para toda a população”, destacou Deyvid Oliveira, aluno do 8º período de Odontologia e participante do Ponc.

Atividade lúdica com pessoas fantasiadas durante reunião da Associação de Pais e Amigos do Paope
Edital-UNIVALE-011-2023-Selecao-aluno-extensionista-projeto-de-extensao-PAOPE-Polo-Integrado-de-Assistencia-Odontologica-ao-Paciente-EspecialBaixar

Mais de 10 ambientes receberam melhorias no campus I e no campus II, espaços novos feitos para recreação dos alunos e colaboradores

Por: Natalia Lima Amaral

Em 2022 a Fundação Percival Farquhar (FPF) e a UNIVALE conseguiram implementar diversas melhorias em seus espaços internos e externos. Para melhor atender seus alunos, colaboradores e comunidade externa, foi traçado um planejamento estratégico baseado em critérios de funcionalidade e execução imediata dos ambientes, contando com profissionais de diversas áreas para a execução das obras. A diretoria da FPF repassa as solicitações para o Setor de Planejamento de Ambientes (Seplam), principal responsável pelo levantamento de custo, prazo e qualidade.

Após a autorização para a execução das melhorias, por meio da FPF, o Seplam organiza os responsáveis e as equipes para determinadas atividades e funções. Foram muitos ambientes transformados em 2022 e os alunos e colaboradores puderam desfrutar das novas áreas de convivência no térreo do ED2, no campus II da Universidade, e do Deck próximo à cantina universitária, que passou por uma reforma na sua estrutura.

Confira uma lista com mais transformações na UNIVALE:

Uma das reformas que trouxe grande alegria para os formandos deste ano foi a do Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva. Gildásio Luiz Rocha é arquiteto da Fundação e foi um dos principais responsáveis pela obra.

Ele conta que o planejamento desse processo teve início em setembro de 2021, com uma reunião para alinhar as novas adaptações do ambiente. De março a julho deste ano toda a obra do local foi realizada, envolvendo troca de piso, pintura, cadeiras, carpete, sonorização, iluminação, filmagem e refrigeração. “Foram várias equipes empenhadas na reforma, visto que ela era muito detalhada, com várias mudanças e melhorias para o auditório. E o profissional certo de cada área específica, desde o planejamento até a execução, foi de suma importância”, explica.

Com todo o empenho e dedicação das equipes, no dia 5 de julho foi possível realizar a primeira colação de grau após a reforma, das turmas de Administração, Estética e Cosmética, e Educação Física.

Nivaldo Ferreira Soares da Silva, engenheiro civil e técnico em edificação no Seplam, conta que também participou de muitas melhorias realizadas pela UNIVALE, como a reformulação do bloco A19, que abriga, entre outros setores, a Reitoria; a reforma da sede do Paope, o Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial; do estacionamento do Ambulatório Médico de Especialidades e muitas outras. Segundo ele, o planejamento de algumas melhorias duram em torno de uma semana, sem considerar a execução, que varia de acordo com a complexidade. “O serviço prestado por cada profissional nessas obras é a base da nossa excelência. E conseguimos manter ela em toda melhoria executada”, enfatiza.

Confira mais imagens de melhorias na Instituição

Edital Univale 013-2022 - PAOPE - Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente EspecialBaixar

Paope conta com equipe multidisciplinar, formada por professores, profissionais e alunos estagiários de diversos cursos da área da saúde

Quem passar próximo ao Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial (Paope) poderá ver um totem entregue pela Univale em homenagem aos 24 anos do programa.

Reitora e equipe do Paope em frente à entrada da clínica

A visita e o reconhecimento integram o projeto "Univale Orgulho em Pertencer". As imagens retratam uma paciente atendida pelo Paope e toda a equipe multidisciplinar, formada por professores, profissionais e alunos estagiários de diversos cursos da área da saúde. Além das fotos, o totem exibe o seguinte trecho da música Condição, de Lulu Santos:

Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruim

Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação

O que eu digo é muito exato
E o que cabe na canção

A entrega foi feita na tarde dessa segunda-feira, 2 de setembro, pela Reitora da Univale, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, acompanhada pela professora Kíssila Zacché Lopes de Andrade, Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão. A homenagem foi recebida pela responsável pelo Paope, a professora Mylene Quintela Lucca.

Reitora e pró-reitora em frente ao Paope, junto com elas uma criança

Estudantes do curso de Odontologia se reuniram na sala de estudos do Polo Integrado de Assistência Odontológica ao Paciente Especial (Paope) para realizarem mais uma edição da Apresentação de Casos Clínicos. O encontro dos estudantes estagiários do setor com os professores e demais alunos do curso aconteceu nessa terça-feira (11).

“Entrei aqui no Paope por indicação. Me disseram que eu iria lidar com pessoas especiais. E hoje estou saindo daqui com uma gratidão gigantesca, sabendo lidar com esses pacientes, com Síndrome de Down, Autismo, visual, etc. Não é só chegar e pedir para o paciente abrir a boca. Na odontologia a gente tem que saber o que vai aplicar neles. Tem todo um ‘jogo de cintura’, fazendo com que eles consigam abrir a cavidade bucal, para que a gente possa fazer os procedimentos”, relata o estudante Graciolli Junior, do 7º período.

Graciolli destacou a importância da atuação de uma equipe multidisciplinar no Paope, formada por alunos e profissionais de cursos como o de Enfermagem, Farmácia e Psicologia. O estudante elogiou os docentes e agradeceu a oportunidade de participar do projeto.

“É uma experiencia incrível que vou levar para o resto da minha vida. Os professores são maravilhosos. Eles passam a informação com muita clareza. O Paope foi um complemento importante para o meu currículo. Saio daqui com o coração na mão, porque a gente fica querendo ficar, mas precisa dar oportunidade para alunos de outros períodos entrarem”, disse.

Como foi a apresentação sobre os casos do Paope

Cerca de seis grupos de alunos se revezaram durante toda a tarde para compartilharem com os demais estudantes as experiências e os casos clínicos com os quais trabalharam no Paope. A professora Myllene Quintela Lucca explica que as apresentações ocorrem sempre ao final de cada semestre letivo, como atividade avaliativa dos discentes estagiários.

“Eles escolhem, durante o período que estão no estágio, algum caso de paciente que acham interessante e que gostariam de aprofundar os conhecimentos. Aí, eles fazem um relato desse caso: o que aconteceu, quais os procedimentos, como foi feita essa abordagem, por quais profissionais ele passou para se adaptar ao tratamento odontológico, além dos procedimentos que já foram realizados nele no período em que frequentou o polo”, detalhou.

Para a professora, o maior aprendizado para os alunos e a formação acadêmica deles é a oportunidade de conviver com uma equipe multidisciplinar e poder trocar conhecimentos, além de conhecer a vida dos pacientes no contexto social e familiar.

“Essas famílias trazem informações pertinentes a todas as áreas. Ao entrar no Paope para se cadastrar ela tem que fazer uma avaliação socioeconômica. A assistente social traça todo um perfil dessa família, suas demandas. Depois passa pela Psicologia, e assim por diante: Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia. Acho que é uma grande experiência na vida desses acadêmicos como uma complementação da sua formação curricular básica”, avaliou a docente.

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