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Neste ano, o programa de extensão Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige) completa 7 anos, e o principal objetivo é oferecer atendimentos gratuitos para as pessoas idosas, proporcionando saúde e bem-estar. Serviços de fisioterapia, estética, atividade física e muitos outros são oferecidos pelo Caige aos pacientes idosos, sempre realizados pelos estudantes da UNIVALE sob a supervisão dos professores.

Uma das pessoas atendidas é a costureira Maria das Graças Vettar. “Faço hidroginástica, pilates, massagem e fisioterapia. É excelente. Sem isso aqui, nós estamos ‘de pé e mão quebradas’”, disse. Também paciente do Caige, a bordadeira Luzia Belém participa há mais de um ano do programa, e garante que a qualidade de vida mudou após o início dos atendimentos: “Depois que entrei aqui, a minha vida melhorou muito. Na estética, na fisioterapia, nas atividades na água e no pilates. Tudo melhorou para mim, 100%”.

Pessoa idosa sendo atendida em atividade do Caige

Coordenadora do programa e professora do curso de Fisioterapia, Geane Alves Dutra comemora os 7 anos de sucesso do Caige. “O programa é muito exitoso e já vem, no decorrer desse tempo, construindo uma história de atendimento às pessoas da comunidade que têm acima de 60 anos. A gente trabalha com a valorização da pessoa idosa, promoção da saúde e qualidade de vida em um contexto ampliado. Por isso os atendimentos são sempre prestados com muitos cursos dentro da UNIVALE, para que a gente consiga essa interdisciplinaridade, que é tão importante quando a gente pensa em promover saúde e qualidade de vida para a população envelhecida”, destacou.

Para estudantes dos cursos envolvidos, os atendimentos às pessoas idosas têm sido uma oportunidade de aprendizado. “O Caige tem sido muito importante para nós, enquanto alunos extensionistas. É muito gratificante saber que, além de trazer mais qualidade de vida para os idosos, a gente adquire conhecimento e aprendizado, para já ‘estar craque‘ com os idosos quando chegarmos aos estágios”, afirma a aluna de Fisioterapia, Isadora Ribeiro.

Estudante do curso de Estética e Cosmética, Beatriz Inácia acrescenta: “É muito gratificante participar e receber as idosas. O acolhimento é muito importante também para alinhar o que a gente aprende na teoria e na prática, trazendo benefícios para a saúde delas. Às vezes algumas não têm condições de participar de todos os eventos que a gente pode proporcionar, mas estamos melhorando a qualidade de vida delas”.

Veja também a matéria da UNIVALE TV sobre os 7 anos de atendimentos do Caige:

Galeria de imagens:

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família é uma pós-graduação de especialização lato sensu, oferecida na modalidade treinamento em serviço, com conteúdos práticos e teóricos para diversos profissionais de saúde, como enfermeiros, nutricionistas e cirurgiões-dentistas. A residência é uma parceria entre a Prefeitura de Governador Valadares e a Associação de Apoio à Residência Médica de Minas Gerais (Aremg), e a turma de 2024 foi formada por 15 profissionais, incluindo Andressa Macrina, egressa do curso de Fisioterapia da UNIVALE.

Formada em julho do ano passado, a fisioterapeuta explica que a residência é um programa de cooperação intersetorial que favorece a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS). “O mercado de trabalho é muito desafiador. Exige muito estudo, especializações e esforço. Eu abracei todas as oportunidades que apareceram até agora, e essa foi uma das mais especiais”, relata Andressa.

Andressa Macrina, egressa de Fisioterapia da Univale, aprovada em Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
Primeiro dia da turma multiprofissional

Importância da formação na UNIVALE para aprovação no Programa de Residência

A egressa soube do programa de residência pela coordenadora do curso, a professora Anaile Duarte Toledo Martins, que a informou do edital. Para conquistar uma das vagas, Andressa participou de processo seletivo com prova objetiva e avaliação de títulos. A residência terá duração de dois anos e os candidatos classificados não podem desenvolver outras atividades profissionais no período – durante a participação no programa, os residentes receberão bolsa de R$ 4.106,09, em valor bruto.

Andressa e preceptora de Fisioterapia, Fernanda Marinho
Andressa e a preceptora de Fisioterapia do programa, Fernanda Marinho

“A formação na UNIVALE terá uma contribuição muito grande para minha carreira, principalmente por ter no corpo docente pessoas que são apaixonadas pelo SUS, e que o defendem com muito orgulho. O estágio que eu tive na atenção primária foi muito enriquecedor. Eu sempre sonhei em realizar uma residência multiprofissional, e atuar na Atenção Primária à Saúde (APS), para mim, é uma oportunidade de transmitir todo conhecimento adquirido na universidade, transformado em cuidado e amor. Na sua essência, a APS cuida das pessoas, e não apenas trata doenças ou condições específicas, e isso me encanta”, frisou a fisioterapeuta.

A professora Anaile destaca que a atuação com Saúde da Família é uma boa oportunidade para egressos da UNIVALE consolidarem o conhecimento adquirido durante a graduação, na execução e coordenação de práticas de saúde integrais, voltadas para compreender e intervir na realidade do território de atuação da atenção primária.

“A preocupação do curso de Fisioterapia é que nossos alunos tenham um processo de educação continuada, tanto dentro da própria universidade quanto em oportunidades externas, e estejam cada vez mais preparados para o mercado de trabalho. E o Programa de Residência em Saúde da Família, ofertado aqui em Governador Valadares, é uma dessas oportunidades. Sempre que abre o edital, compartilhamos isso com nossos egressos. Ficamos muito felizes com a aprovação da Andressa, pois em tão pouco tempo de formada já teve uma belíssima aprovação”, afirmou a coordenadora.

Mais fotos de Andressa na UNIVALE e no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família

Por Thiago Ferreira Coelho

O curso de Fisioterapia da UNIVALE realiza nesta semana, de segunda a sexta-feira (de 20 a 24), o Seminário Interdisciplinar, com alunos apresentando trabalhos que relacionem as disciplinas do semestre com o tema transversal da universidade, meio ambiente. A coordenadora do curso, professora Anaile Toledo, explica que, dentro do tema universal, a Fisioterapia trabalha seu tema específico, que é a relação do meio ambiente com o processo de saúde e doença.

“A proposta desse momento dos seminários é que o tema seja levado a pensar junto às disciplinas que o aluno está desenvolvendo no período, e que o estudante consiga pensar o conhecimento que adquiriu nas disciplinas para desenvolver aquele trabalho”, destaca a coordenadora.

Seminário Interdisciplinar de Fisioterapia

A professora acrescenta que cada período trabalha o tema principal de acordo com um subtema, para apresentar aos colegas de curso. Os subtemas neste semestre são meio ambiente e resíduos sólidos, água, ar, sustentabilidade no século 21, processo de reabilitação em ambientes naturais, e alterações climáticas no processo de saúde e doença.

“O modo de apresentação é em quatro formatos. Cartilha, exposição oral, apresentação de um produto terapêutico ou apresentação por meio de teatro. Cada grupo fica com um formato de apresentação, e esse mesmo tema é apresentado de quatro formas diferentes”, frisou Anaile.

Minicursos e apresentações no Seminário de Fisioterapia

Embora já esteja no 3º período do curso, a estudante Thawana Andrade participa pela primeira vez de um Seminário Interdisciplinar: “É o meu primeiro, porque estou começando agora. Entrei no 3º período, porque já tenho uma formação, em Enfermagem, também aqui na UNIVALE. Mas naquela época não tinha o Seminário. Está sendo uma novidade para mim, e estou gostando. Estou achando bem positivo”.

O grupo de Thawana fez uma apresentação teatral na quarta-feira (22), relacionando Fisioterapia respiratória e poluição do ar. “Estou achando bem interessante, a gente vai se familiarizando mais com essa questão de se apresentar para o público, de perder o medo, fora essa interação que a gente tem entre a gente mesmo, com os outros períodos. É bem interessante. Nosso trabalho é sobre Fisioterapia respiratória e poluição do ar, casou muito bem essa proposta. A gente fez nossa pesquisa e relacionou bem os dois temas”, disse a aluna.

As apresentações dos estudantes acontecem à noite, no Auditório A. Mas o Seminário Interdisciplinar também é realizado durante as tardes, com minicursos no Centro Esportivo UNIVALE (CEU). “A gente elenca os minicursos de acordo com a demanda dos alunos, com o interesse do que foi levantado durante o semestre. Eles passam as demandas e a gente vai montando esses minicursos para eles”, salientou a também professora do curso, Natália Virgínia Vieira. Os minicursos escolhidos para este semestre foram em massagem terapêutica, auriculoterapia básica, terapias manuais aplicadas à coluna vertebral, e introdução ao método Pilates.

Por: Isabela de Andrade Damacena, aluna do 4° período de Jornalismo

Na busca constante por melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes, muitos profissionais da saúde desempenham papéis essenciais. Dois desses profissionais, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, frequentemente trabalham em conjunto para ajudar as pessoas a superar desafios de saúde física e emocional.

No entanto, apesar das semelhanças em seus objetivos de promover a reabilitação e a independência, essas duas disciplinas têm suas próprias identidades distintas e abordagens específicas. E nós da UNIVALE viemos explicar para você as diferenças entre as duas profissões.

Desde a formação de ambos os cursos até a chegada ao mercado de trabalho, é importante entender no que cada um se destaca. Mas, para começar, que tal um norte sobre a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional de forma individual? Vamos lá!

Conheça a Fisioterapia

A Fisioterapia é uma disciplina que se concentra na restauração e manutenção da função física, mobilidade e bem-estar de pacientes de todas as idades.

Para se tornar um fisioterapeuta, é necessário concluir um curso de graduação em Fisioterapia, que geralmente tem a duração de quatro a cinco anos. Aqui na UNIVALE a formação dura quatro anos e meio. Durante esse período, os estudantes adquirem conhecimentos profundos em anatomia, fisiologia, biomecânica e técnicas terapêuticas.

Os fisioterapeutas são treinados para avaliar as necessidades dos pacientes e desenvolver planos de tratamento personalizados, que visam a recuperação funcional. Eles utilizam uma variedade de abordagens, incluindo exercícios terapêuticos, técnicas de mobilização, terapia manual e modalidades fisioterapêuticas avançadas, como a eletroterapia.

Entender mais sobre essa formação e as responsabilidades dos fisioterapeutas é o primeiro passo para compreender as diferenças entre as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. E, para que não reste dúvidas, vamos explicar para você agora sobre o curso e a profissão de terapeuta ocupacional e suas áreas de atuação.

Entenda mais sobre Terapia Ocupacional

À primeira vista, a Terapia Ocupacional pode parecer semelhante à Fisioterapia, pois ambas as profissões têm como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a Terapia Ocupacional tem sua própria abordagem e foco distintos.

A Terapia Ocupacional é uma disciplina que se concentra na promoção da independência e no aumento da funcionalidade dos pacientes, por meio da participação em atividades significativas, chamadas de ‘ocupações’. Essas ocupações podem variar amplamente, desde tarefas do dia a dia, como vestir-se e cozinhar, até atividades recreativas, sociais e de trabalho.

Esses profissionais também precisam se graduar no curso de Terapia Ocupacional, no qual vão estudar tópicos como anatomia, psicologia, desenvolvimento humano e técnicas terapêuticas específicas para ajudar os pacientes a superar desafios físicos e emocionais.

Tendo esse breve resumo em mente, agora vamos pontuar as principais diferenças das duas profissões. Quem sabe assim ajudamos você, que tem interesse na área, a decidir qual delas combina mais com a sua personalidade!

texto terapia ocupacional e fisioterapia diferenças

Suas principais diferenças

Como mostrado acima, tanto a Fisioterapia quanto a Terapia Ocupacional aparentam ter abordagens similares, assim como a formação entre elas. Porém, existem algumas diferenças que todos devem saber antes de procurar a ajuda de um desses profissionais, ou até mesmo buscar a própria formação na área. Vamos dar uma olhada?

Fisioterapia: concentra-se principalmente na restauração da função física, como mobilidade, força e flexibilidade, frequentemente após lesões ou cirurgias.

Terapia Ocupacional: enfatiza a capacidade do paciente de realizar atividades significativas da vida diária, como se vestir, comer, cozinhar e trabalhar, para melhorar a independência e qualidade de vida.

Fisioterapia: utiliza técnicas terapêuticas, como exercícios, massagem, tração e modalidades de fisioterapia para tratar problemas musculoesqueléticos.

Terapia Ocupacional: emprega atividades terapêuticas personalizadas, para ajudar os pacientes a dominar tarefas específicas e superar desafios emocionais ou cognitivos que possam afetar sua capacidade de realizá-las.

Fisioterapia: trabalha frequentemente em ambientes de reabilitação, como clínicas, hospitais e centros esportivos.

Terapia Ocupacional: atua em uma variedade de configurações, incluindo hospitais, escolas, lares de idosos, clínicas de saúde mental e locais de trabalho.

Fisioterapia: aborda principalmente questões físicas, como dor muscular, movimento restrito e lesões articulares.

Terapia Ocupacional: leva em consideração as necessidades emocionais, cognitivas e psicossociais dos pacientes, para ajudá-los a participar de atividades diárias significativas.

Fisioterapia: espera-se que os pacientes melhorem sua capacidade física, como andar sem dor, ou recuperar a força após uma lesão ou cirurgia.

Terapia Ocupacional: o objetivo é que os pacientes melhorem sua capacidade de realizar tarefas diárias importantes, como se vestir de forma independente, voltar ao trabalho após uma lesão, ou lidar com condições de saúde mental.

Muito interessante, não é mesmo? Agora que você já sabe as principais diferenças entre a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional e, quem sabe, já esteja interessado em ingressar em um dos dois cursos, que tal conhecer um pouco mais sobre a formação de ambos no nosso campus?

A formação na UNIVALE

Formação em Terapia Ocupacional na UNIVALE
(Bacharel / Noturno / 4 anos de duração)

O curso de Terapia Ocupacional na UNIVALE oferece uma sólida formação na área da saúde, voltada para a reabilitação e promoção do bem-estar de indivíduos com limitações funcionais, abrangendo aspectos físicos, sensoriais, mentais e sociais.

Os alunos adquirem uma formação generalista, o que lhes proporciona uma visão abrangente das diversas áreas de atuação da Terapia Ocupacional.

Os estudantes são capacitados para avaliar as necessidades dos pacientes e desenvolver planos de tratamento personalizados, empregando uma variedade de técnicas terapêuticas. Isso inclui a preparação para trabalhar em campos como saúde mental, pediatria, geriatria, reabilitação física e outras especialidades.

A formação oferece as habilidades necessárias para auxiliar os pacientes na busca por uma vida mais independente e significativa. Além disso, os alunos saem preparados para atender às crescentes demandas do mercado de trabalho na área da saúde e reabilitação.

Saiba mais sobre as ações do curso clicando aqui.

Formação em Fisioterapia na UNIVALE
(Bacharel / Noturno / 4 anos e meio de duração)

O curso de Fisioterapia na UNIVALE destaca-se por oferecer uma formação abrangente e prática para os estudantes. A instituição dispõe de uma Clínica-Escola exclusiva, que se destaca na região e está equipada com aparelhos modernos e instalações adequadas para práticas avançadas em diversas áreas da fisioterapia.

Os estudantes têm a oportunidade de se envolver em práticas ortopédicas, dermatofuncionais, uro-ginecológicas, obstétricas, pediátricas e neurológicas, além de abordar a gerontologia e outras especialidades. A Clínica-Escola oferece uma ampla gama de recursos para a formação prática dos estudantes, incluindo uma piscina adaptada e climatizada.

Além disso, o curso estabelece parcerias com diversos níveis de atenção à saúde no município de Governador Valadares, proporcionando aos alunos uma experiência prática desde o início de sua formação. Eles realizam observações e visitas técnicas e, ao longo do curso, participam de estágios em colaboração com ESF/NASFs, serviços de atenção secundária e terciária. Isso permite o desenvolvimento de competências e habilidades em ações de prevenção, promoção e reabilitação da saúde em contextos individuais e coletivos.

Acompanhe as atividades desenvolvidas pelo curso clicando aqui.

Gostou de conhecer nossos cursos? Quer saber mais sobre a Terapia Ocupacional? Olha o que temos para você!

texto terapia ocupacional e fisioterapia diferenças

Aqui tem mais!

Se o nosso texto ajudou você a encontrar a área de formação que melhor se alinha com seus objetivos de vida, e se essa área é a Terapia Ocupacional, gostaríamos de convidá-lo a explorar um texto abrangente, que oferece uma visão detalhada sobre a profissão e fornece todas as informações essenciais sobre o novo curso de Terapia Ocupacional na UNIVALE.

O mês de outubro é quando se celebra o Dia do Idoso, no dia 1º. Em comemoração à data, a UNIVALE teve uma programação repleta de atividades ao longo da semana passada, entre terça e sexta-feira (de 3 a 6 de outubro), com as pessoas da terceira idade que fazem parte do Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige), programa de extensão que proporciona acompanhamento multidisciplinar para pessoas acima de 60 anos.

As atividades do Caige são realizadas com participação de alunos e professores de nove cursos da universidade: Educação Física, Agronomia, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Medicina, e Estética e Cosmética, sob coordenação da professora Geane Alves Dutra, do curso de Fisioterapia. “Comemorar o Dia da Pessoa Idosa é sempre um momento especial e de muita importância pra nós, do programa Caige”, frisou a coordenadora.

Geane lembra que o Dia Mundial da Pessoa Idosa foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e é celebrado desde 1991, no intuito de sensibilizar as sociedades sobre o envelhecimento e a necessidade de proteção e cuidados com essa parcela da população. “O programa de extensão Caige completou 6 anos de existência em agosto. Em todo esse tempo, nosso objetivo é contribuir para que os idosos da nossa comunidade tenham acesso a cuidados gratuitos, humanizados e capacitados para a promoção da saúde, com alegria, socialização e qualidade de vida na velhice. Com uma equipe que envolve alunos extensionistas e professores de nove cursos da UNIVALE, posso dizer que nossa missão tem sido cumprida com louvor”, destacou a coordenadora.

Comemoração de 101 anos de Maria Flávia, idosa centenária que participa do Caige
Maria Flávia, integrante centenária do Caige. festejou 101 anos de idade

A programação do Caige na semana que celebrou o Dia do Idoso

Na terça-feira (3) foi realizada oficina sobre saúde mental e qualidade de vida, ofertada pelos cursos de Enfermagem e Farmácia. Além de orientações importantes, os idosos do Caige aprenderam a construir uma mandala com uso de novelo de lã e palitos. A atividade de quinta-feira (5) foi realizada pelos cursos de Fonoaudiologia e Nutrição, com dinâmicas interativas, lanche, música e dança.

A quinta-feira também foi dia de celebrar os 101 anos de vida de Maria Flávia, integrante centenária do Caige. O encerramento da semana, na sexta-feira (6), teve atividades propostas pelos cursos de Fisioterapia, Educação Física, Agronomia, e Estética e Cosmética. A programação foi desenvolvida no Centro Esportivo Univale (CEU).

Veja mais fotos das comemorações do Dia do Idoso no Caige:

Mais uma ação do programa de extensão Rede Solidária Natureza Viva foi realizada na quinta-feira (28), na Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva (Ascanavi). O dia foi marcado com atividades do Setembro Amarelo, cercado de cuidados com a saúde física e mental dos trabalhadores. Os cursos de Fisioterapia e Enfermagem levaram massagens para relaxamento corporal, orientações de cuidados básicos e muitos outros serviços.

“É uma forma de colocar em voga o Setembro Amarelo, mas na verdade esse amarelo deve amarelar todos os dias do ano. É mais para incentivar a pessoa quanto à valorização da vida, quanto à adequação dos seus recursos e quanto à importância da convivência e das boas relações”, explicou a professora Mônica Valadares, do curso de Enfermagem.

A coordenadora da Ascanavi, Silvana Maria Martins, comemorou mais essa demonstração da parceria entre os catadores e a universidade. “A ação da UNIVALE aqui é muito boa para a gente, essa parceria que a universidade tem com a gente, com encaminhamentos para médicos e para Fisioterapia. É uma parceria maravilhosa, entre outras ações mais que a UNIVALE faz com a gente”, avaliou Silvana.

Estudante de Fisioterapia, Thayná Queiroz acredita que a ação é vantajosa para os alunos, que têm um momento prático de aprendizagem, e também para os integrantes da Ascanavi, beneficiados com os serviços de saúde. “Eles pegam em materiais pesados durante o dia todo, então eles ficam muito sobrecarregados. A gente vai trabalhar mais na área do físico, e a gente cuida conversando, fazendo massagens e aplicando as ventosas. E também com o bate-papo, nessa interação com os trabalhadores que aqui ficam”, afirmou a aluna.

A catadora Vanderleia Pereira também elogiou a atuação da UNIVALE junto à associação. “É muito importante, porque a gente sempre tem consultas. Eu mesma estou esperando uma cirurgia dos olhos, outras pessoas já conseguiram. Para nós, é muito gratificante. Sempre tem essas reuniões com aferição de pressão, isso é bom até para prevenir”, disse Vanderleia.

Veja o registro que a UNIVALE TV fez de mais essa ação com a Ascanavi no programa Rede Solidária Natureza Viva:

Discussões sobre o incêndio na Boate Kiss e a série “Todo dia a mesma noite” fazem parte da programação da Semana Jurídica, do curso de Direito, mas debate teve a participação também de docentes das Engenharias, Enfermagem, Comunicação, Fisioterapia, Psicologia e Medicina

A cidade gaúcha de Santa Maria ainda vive o trauma do incêndio na Boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013, que deixou mais de 600 vítimas, incluindo feridos e 242 mortos. Uma década depois, a tragédia volta a ser comentada, impulsionada pela data e pelo lançamento da série “Todo dia a mesma noite”, disponível na Netflix e que reconstitui o episódio. O incêndio e a série foram debatidos na noite de segunda-feira (17) na UNIVALE, em uma aula integrada que reuniu professores de diversos cursos da instituição.

A aula integrada sobre o incêndio na Boate Kiss faz parte da programação da Semana Jurídica, do curso de Direito, mas teve a participação também de docentes das Engenharias, Enfermagem, Comunicação, Fisioterapia, Psicologia e Medicina. O primeiro a falar foi Vinícius Sampaio da Costa, professor do Direito e delegado de Polícia Civil. Ele apontou que 16 pessoas foram indiciadas por diversos crimes, entre eles o de homicídio qualificado. Quatro réus foram condenados, mas o processo ainda está em fase recursal e, em agosto de 2022, o júri foi anulado, causando a revogação das prisões.

“Com a tragédia desta dimensão, a cidade de Santa Maria foi exposta ao mundo. Agora inclusive, com a série, e sofre até hoje. A sociedade brasileira espera até hoje por uma resposta definitiva, ou ao menos uma resposta com trânsito em julgado, para que sejam esclarecidas as condutas das pessoas que concorreram diretamente para aqueles crimes ou que às vezes foram negligentes na fiscalização”, pontuou Vinícius. 

Vista para o auditório do Hermirão (praticamente lotado), do ponto de vista dos professores que estavam à mesa, em cima do palco, para aula integrada sobre o incêndio na Boate Kiss

Preparo para prevenir e socorrer

Professora do curso de Enfermagem, Aline Valéria de Souza destacou as políticas públicas para urgências vigentes na época, e as mudanças que o incêndio provocou em medidas de prevenção e na atenção à saúde. Aline enfatizou que é necessário treinar equipes e pessoas para atendimento e socorro em situações como o incêndio na Boate Kiss. “Santa Maria não estava preparada, e nenhum outro lugar estaria”, avaliou.

Professor dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda, André Manteufel fez uma reflexão sobre o papel da mídia na cobertura do incêndio, mostrando dados de busca pelo termo “Boate Kiss” feitas no Google. “Não são os aniversários da tragédia da Boate Kiss que chamaram a atenção. É um trabalho midiático de trazer à tona a tragédia. Não é por conta dos dez anos da tragédia que as pessoas começaram a intensificar suas buscas na internet. É por conta, primeiramente, do livro da jornalista Daniela Arbex [também chamado “Todo dia a mesma noite”], que é utilizado na roteirização da série da Netflix e também no documentário da Globo Play. Essas mobilizações midiáticas é que trazem à tona e colocam em relevância a tragédia ocorrida há dez anos”, afirmou André.

“Não temos a iminência do perigo”

Arthur Campos Coelho é professor das Engenharias e falou sobre a importância de ter conhecimentos sobre como lidar com situações de emergência, e, como exemplo, questionou as pessoas presentes se elas notaram, ao chegar para a aula, onde ficam as saídas de emergência do auditório. O professor também listou 18 erros e omissões elencados no processo do incêndio na Boate Kiss.

“Esse é um problema, essa carência de visão sistêmica. Nós não temos a iminência do perigo. Não consideramos que ao entrar em um auditório, um local que possa ter não necessariamente um incêndio, mas qualquer fator que possa gerar pânico e debandada de pessoas, e muitos de vocês estariam desnorteados, sem saber onde procurar a saída. E quantos naquela noite tiveram dificuldade de se orientar?”, indagou.

Professora de Psicologia, Tandrécia Cristina de Oliveira abordou a dificuldade de reação em um evento crítico, o socorro psicológico às pessoas afetadas e as deficiências na gestão da crise da Boate Kiss. “Ali, naquele momento, a gente não tem a capacidade de reagir àquele evento de forma adequada, fornecendo as condições de minimizar aquele impacto e interferir positivamente. Naquela situação, nenhuma cidade, do Brasil ou do exterior, conseguiria trazer a contento uma resposta satisfatória. Por isso é considerado um evento crítico, com a evolução de toda a situação de sofrimento que se desencadeia no momento do incêndio, e termina ainda nos dias de hoje no tribunal, isso vai agravando essa situação”, observou a professora. 

Fazer o melhor por mais vidas e em menor tempo

Coordenador do curso de Medicina, o professor Romeo Lages Simões enfatizou que, em situações de eventos com vítimas em massa, os atendimentos devem buscar fazer o melhor para o maior número de vidas no menor tempo possível. O professor também diferenciou os conceitos de catástrofes (eventos de ordem natural, como um tsunami) e desastres (desencadeados por ação humana, como os atentados de 11 de setembro de 2021).

“Naquela noite, nós percebemos que foi uma sucessão de falhas. Desde a prevenção, que não foi realizada, ao vocalista que usa fogos de artifício para fazer uma brincadeira. São sucessões de falhas, desencadeadas pelo erro do ser humano”, argumentou Romeo.

A aula integrada sobre o incêndio na Boate Kiss também teve um debate moderado pela pró-reitora de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professora Adriana Coelho, com participações ainda dos professores Guilherme Dutra Marinho Cabral (Direito), Hélica Contin (Engenharias) e Anaile Toledo (Fisioterapia).

Professores participantes da aula integrada sobre o incêndio na Boate Kiss

Cuidando de procedimentos estéticos ao mesmo tempo em que garante recuperação da pele, o tratamento dermatofuncional é um dos tipos de atendimentos prestados na Clínica-Escola de Fisioterapia da Univale.

Os atendimentos são gratuitos, via Sistema Único de Saúde (SUS) e acontecem de segunda a sexta-feira, entre 7h30 e 11h30, no Centro Esportivo Univale (CEU). “Mas se a pessoa tiver dificuldade em conseguir esse encaminhamento pode procurar o setor que as meninas vão auxiliar para a pessoa iniciar e depois conseguir o encaminhamento”, esclarece a professora Mirielly Paula. O telefone de contato é (33) 3279-5927.

Atendimentos na Clínica-Escola de Fisioterapia da Univale, que realiza atendimentos: dermatofuncional; pediatria; neuro adulto; obstetrícia (gestante); uroginecologia (incontinência urinária); e oncologia

Benefícios do tratamento dermatofuncional

Uma das principais aplicações do atendimento dermatofuncional é na cicatrização de feridas e de queimaduras. Além de restaurar a estética e a autoestima dos pacientes, o tratamento melhora a funcionalidade dos movimentos, o bem-estar e a qualidade de vida.

“A dermatofuncional tem dois ramos. Tem a área da estética, que não é o foco do estágio, e a parte propriamente funcional. O atendimento envolve estética, porque se a pessoa tiver uma cicatriz, isso atrapalha a estética dela. E também a funcionalidade, porque essa cicatriz pode atrapalhar a mobilidade, ou incomodar. Então tem um aspecto funcional mesmo. Vai tratar aquilo não apenas por estética, mas para trazer bem-estar e conforto”, enfatizou Mirielly.

O procedimento também é utilizado, reforça a professora, em linfedemas (inchaços), drenagem linfática ou problemas de insuficiência venosa. Os atendimentos são feitos por estudantes de Fisioterapia que estão prestes a se formar, e sempre com orientação de professores. “Eles já estão com uma carga de conhecimento e agora só vão ser acompanhados na prática. Eles são avaliados o tempo todo, e a gente dá um suporte”, destacou a docente.

Outros atendimentos

A Clínica-Escola de Fisioterapia ainda oferece atendimentos em outras áreas: traumato-ortopedia e desportiva; pediatria; neuro adulto; obstetrícia (gestante); uroginecologia (incontinência urinária); e oncologia. “Trabalhamos com gestantes, até a preparação para o parto. E também o oncológico, com pacientes que sofreram, por exemplo, com a retirada da mama. Temos ainda a parte uroginecológica, destinada mais para quem tem incontinência urinária, ou prolapso retal ou vaginal”, acrescentou Mirielly.

Atendimentos na Clínica-Escola de Fisioterapia da Univale, que realiza atendimentos: dermatofuncional; pediatria; neuro adulto; obstetrícia (gestante); uroginecologia (incontinência urinária); e oncologia

Programa de extensão da Univale que oferece acompanhamento multidisciplinar para pessoas acima de 60 anos, o Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige) retomou os trabalhos em 2023 na quarta-feira (15), com uma recepção a cerca de 70 idosos que fazem atividades ligadas a oito cursos de graduação da universidade – que neste ano passam a ser nove, com a inclusão da Medicina. Outra novidade é que o Caige agora também terá sessões de Pilates.

Uma das presentes no retorno do Caige foi Maria de Lourdes Pereira, de 72 anos, que estava com saudade de suas atividades favoritas, como a hidroginástica e os atendimentos em Nutrição, Fisioterapia e Estética. “Eu vim para o Caige porque estava com dor no joelho, estava com artrose muito forte. Aqui, graças a Deus, eu melhorei. Esse tempo sem aula aqui eu estava sentindo falta, porque eu fazia em casa, mas não é igual aqui. Aqui é uma bênção em tudo, não tem lugar melhor para recuperar uma pessoa de terceira idade. Estou com saudade de todos os colegas e dos professores, que são anjos de Deus”, disse Lourdes.

Festa de abertura para trabalhos do Caige, o programa de extensão da Univale que oferece acompanhamento multidisciplinar para pessoas acima de 60 anos

Para a coordenadora do programa, a professora do curso de Fisioterapia Geane Alves, é gratificante que os idosos atendidos pelo Caige sintam tanto carinho pela equipe. “Esse é nosso objetivo principal, fazer com que haja esse vínculo, que eles sejam acolhidos e estejam dentro da família Caige. Todo semestre a gente passa por esse momento de preparar os alunos, de ter novos alunos extensionistas, e capacitá-los para dar continuidade de forma que o programa tenha esse acolhimento e continue mantendo esse vínculo, que para a gente é tão importante”, afirmou Geane.

Atividades do Caige

Todas as atividades do programa estão ligadas a cursos da Univale. Os atendimentos, feitos por alunos extensionistas e com a supervisão de professores, incluem: hidroginástica (Educação Física), horta terapêutica (Agronomia), oficinas do curso de Nutrição, oficinas do curso de Fonoaudiologia, atendimento de Fisioterapia (individual e em grupo), avaliação da saúde geral (Enfermagem), avaliação e acompanhamento farmacoterapêutico (Farmácia) e atendimentos de Estética e Cosmética. A partir deste ano também haverá atendimento médico em Geriatria e saúde do idoso, com alunos de Medicina.

Geriatra e professor do curso, Ramail Pouzas acredita que, para os estudantes, os acompanhamentos serão uma grande oportunidade de aprendizado e até mesmo fonte para trabalhos de pesquisa. “Na Estratégia de Saúde da Família a gente já trabalha com equipe multiprofissional e isso, para a saúde do idoso, é fundamental. Uma coisa complementa a outra, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos idosos desse programa de extensão. E isso nos traz mais conhecimento, tanto para contribuir quanto para aprender com eles”, avaliou o professor.

Todos os atendimentos do Caige são gratuitos, e os interessados em se inscrever podem buscar informações no Centro Esportivo Univale, ou ligando para o telefone 3279-5927.

Veja também a matéria produzida pela Univale TV:

Toda a comunidade pode ser atendida pelos serviços 

Para quem precisa de tratamento nas áreas da Fisioterapia e não pode pagar pelos serviços, agora ficou mais acessível ter o acompanhamento: este ano, a Clínica- Escola de Fisioterapia da Univale está de volta com os atendimentos para crianças, adultos e idosos.

Todas as atividades na clínica são 100% gratuitas, e são feitas com os alunos do curso sob a supervisão dos professores. Ao todo, são sete áreas de atendimento:

idosas reunidas e sentadas, fazendo fisioterapia
Idosas do programa Caige realizando fisioterapia na Clínica-Escola.

Como agendar a fisioterapia

Para agendar um horário, o paciente deve procurar a Unidade de Saúde (UBS), Estratégia de Saúde (ESF) ou o NASF em que está cadastrado. Em qualquer um desses espaços, o encaminhamento pode ser realizado. Em seguida, é necessário um agendamento prévio na Secretaria de saúde, UBS ou ESF, via sistema SUS.

Após esses procedimentos, o paciente estará apto para ir à Clínica-Escola, que funciona no Centro Esportivo Univale (CEU), localizado na rua Vinte e Cinco, S/N - Santos Dumont I. Para mais informações:(33) 3279-5927. 

Alimentos foram doados para a Associação Santa Luzia e a Casa de Recuperação Dona Zulmira

Na manhã desta quinta-feira (1), os estudantes do oitavo período do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (Univale) interromperam a aula por um motivo especial. Na Clínica-Escola de Fisioterapia, que fica dentro do Centro Esportivo, eles receberam representantes da Associação Santa Luzia e da Casa de Recuperação Dona Zulmira para entregar os alimentos arrecadados durante a gincana integradora do curso. No total, foram mais de 2.300 kg de alimentos não perecíveis, distribuídos entre as duas instituições.

“Nós realizamos a gincana integradora, e uma das atividades que eles tinham que fazer era a arrecadação para a ação social. Mas o tempo de arrecadação era muito curto, e isso foi o que trouxe pra gente uma alegria muito grande, porque eles conseguiram arrecadar tudo isso em menos de cinco dias. A gincana é uma competição, então ganha a turma que arrecadar mais.

Mas, independentemente da quantidade de alimentos que cada turma conseguiu, o objetivo final era ajudar aquelas duas instituições que sempre abrem as portas para eles, para que eles saiam de dentro da universidade e tenham a oportunidade prática com o público, com os idosos. Trazer isso para a Associação Santa Luzia e para a Casa Dona Zulmira também é uma forma de agradecimento, de retribuir o que eles oferecem para a gente”, destacou a coordenadora do curso de Fisioterapia, Anaile Toledo.

A turma vencedora foi o 8º período matutino, que conseguiu mais de 1.000 quilos de alimento. Isabela Batista, que faz parte da turma, conta que o sentimento de poder ajudar as instituições foi ainda melhor que o da vitória. “Quando a gente fez estágio na Associação Santa Luzia, a gente viu a realidade do local. E aí, com a gincana, juntou a vontade de ganhar, mas também a vontade de arrecadar alimento para ajudar o todo, né? Não só a Santa Luzia, mas também outras instituições. E aí a gente foi na busca, na correria, correios atrás, e esse foi o resultado”, destacou a estudante.

arrecadação de alimentos alunos de fisioterapia
Alimentos arrecadados pelos alunos do curso de Fisioterapia

Instituições apoiadas pelo curso de Fisioterapia

A Associação Santa Luiza é uma instituição com mais de 50 anos, que abriga idosos e pessoas com deficiência. Atualmente, são 76 pessoas acolhidas. Alessandra Pereira Coelho, representante da Associação que veio até a Univale receber as doações, ressalta que a instituição necessita muito desse tipo de apoio. “Estamos muito felizes com essa campanha que a equipe de Fisioterapia da Univale fez, prestigiando a Associação com uma quantidade imensa de alimentos, porque nós dependemos dessa ajuda para a manutenção geral dos moradores”, afirma.

A outra beneficiada foi a Casa de Recuperação Dona Zulmira, que abriga atualmente 40 moradores. Em nome da instituição, Valdirene Oliveira também agradeceu pela iniciativa do curso. “Essa ação traz muitos benefícios pra nossa casa. Hoje nós somos 40 moradores, e todas as doações, parcerias, tudo o que nós recebemos é em prol desses moradores que estão lá conosco 24 horas. Alimentos, produtos de limpeza, fraldas geriátricas, são de suma importância. E campanhas como esta valorizam ainda mais essa gestão nossa de terceiro setor. Foi muito positivo, agradecemos muito, e que venham os próximos”.

Conheça mais ações realizadas pelo curso de Fisioterapia

Programa Univale na Praça, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Valadares, busca prevenção de quedas em pessoas acima de 60 anos

As atividades do programa de extensão Univale na Praça começarão na próxima quarta-feira (26), com idosos que praticam atividades físicas na Praça de Esportes. O lançamento oficial foi realizado nesta sexta-feira (21), com a presença do público atendido e de professores e estudantes dos oito cursos da universidade envolvidos no programa, realizado em parceria com a Prefeitura de Governador Valadares para prevenir quedas em pessoas acima de 60 anos.

Coordenadora do Univale na Praça e professora do curso de Fisioterapia, Geane Alves frisou que as quedas podem ser causadas por múltiplas causas e representam um problema, porque a partir de certa idade elas geram um risco maior de prejuízo à saúde. “Esse projeto foi criado de forma muito especial, pensando em cada detalhe de como a gente poderia oferecer as melhores ações e atividades não só para prevenir as quedas, mas também para promover qualidade de vida, com bem-estar”, destacou.

Secretário de Cultura, Lazer, Esporte e Turismo, Kevin Figueiredo, falando ao público de idosos da Praça de Esportes
Secretário de Cultura, Lazer, Esporte e Turismo, Kevin Figueiredo

Presente à solenidade, o secretário municipal de Cultura, Lazer, Esporte e Turismo, Kevin Figueiredo, elogiou a parceria entre a Prefeitura e a instituição de ensino, e fez questão de lembrar que ele próprio é egresso do curso de Psicologia da Univale. “Há uns meses nós fomos atrás da Univale, uma universidade comunitária. Ela existe para que a qualidade de vida chegue a todo mundo da comunidade. A missão da Univale tem tudo a ver com a missão da Praça de Esportes, que é fazer com que a comunidade se fortaleça”, afirmou o secretário.

Orientações aos idosos do Univale na Praça

Ao todo, a Univale participa do projeto com 8 cursos: Fisioterapia, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia. Durante o lançamento, a equipe divulgou o cronograma de atividades até o mês de dezembro, e a médica geriatra Érica Prata passou orientações aos idosos.

De acordo com a geriatra, a partir dos 60 anos há fatores, como a tendência de enfraquecimento muscular e perda de equilíbrio, que aumentam o risco de quedas. No entanto, ela enfatizou que “cair não é normal da idade”, e espera que as atividades do Univale na Praça evitem as quedas não apenas ao praticar atividades na Praça de Esportes, mas também em casa.

Médica Érica Prata conversa com idosa participante do projeto Univale na Praça
Médica Érica Prata conversa com idosa participante do projeto

Érica salientou que as quedas podem provocar limitações e até morte. “Na terceira idade, a partir dos 60 anos, já não é mais como uma criança ou adolescente que cai e não acontece nada. Já existe uma fraqueza óssea e muscular, há uma redução cerebral que, em caso de bater a cabeça, aumenta o risco de traumatismo craniano com sangramento. Já perdi pacientes cujo motivo de falecimento iniciou com uma queda”, disse a médica.

Participantes do programa que compareceram ao lançamento do Univale na Praça elogiaram a parceria entre o município e a universidade. “É uma parceria muito boa. Aqui na praça é muito bom fazer exercícios, e essa parceria com a Univale vai melhorar mais ainda”, declarou a integrante Creuza Caetano. “É muito gratificante para nós, idosos da Praça, ter essa equipe para nos orientar. Estamos felizes também”, complementou Valdete Silva.

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