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Programas, projetos e ações de extensão são oportunidades para estudantes contribuírem para a sociedade e enriquecerem o currículo acadêmico

A extensão no ensino superior é composta por programas, projetos e ações dedicados a impactar positivamente a comunidade. A área é um dos pilares da atuação universitária, juntamente com o ensino e a pesquisa. Na UNIVALE, estudantes de todos os cursos têm a oportunidade de contribuir com a sociedade e enriquecer o currículo acadêmico – atualmente, a universidade possui oito editais abertos, com 149 vagas.

Até quinta-feira (dia 7), alunos de qualquer curso superior ou pós-graduação poderão concorrer a uma das 18 vagas nos Anjos da Alegria, programa que leva interações lúdicas a profissionais de saúde, pessoas hospitalizadas e suas famílias ou acompanhantes. Inicialmente disponível para quem cursava Enfermagem, Fisioterapia ou Pedagogia, neste semestre o programa ampliou as possibilidades para qualquer aluno da UNIVALE. Para alunos da graduação, é necessário estar entre o 1º e o 5º período do curso. São quatro vagas para Enfermagem, cinco para Fisioterapia, cinco para Pedagogia e quatro para demais cursos. Outras informações, incluindo como se inscrever, estão no edital

Para alunos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil e Ambiental, as oportunidades estão abertas no Escritório Modelo, que articula o saber científico desses cursos para transformar a realidade social. As inscrições vão até sexta-feira (8), com seis vagas: quatro para estudantes de Arquitetura e outras duas para alunos de Engenharia. O edital também está disponível no site da UNIVALE. 

Outro processo seletivo para extensionistas é o do projeto “Salvando Vidas: Suporte Básico de Vida”, que capacita professores e servidores da rede municipal de educação com conhecimentos sobre os atendimentos de suporte básico. As inscrições também vão até sexta-feira, com oito vagas para quem já cursou a disciplina Suporte Básico de Vida nos cursos de Enfermagem, Medicina, Fonoaudiologia e Educação Física. Leia o edital do projeto de extensão

A oficina Saberes e Sabores também está com inscrições abertas até sexta-feira. São quatro vagas para estudantes de Nutrição que queiram promover saúde e alimentação saudável em escolas. O edital determina que é necessário já ter concluído o 2º período do curso. 

O edital com mais vagas abertas é o do Centro de Atendimento Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia (Caige). O programa de extensão oferece serviços em saúde para melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas. 

Projetos da Univale selecionam alunos extensionistas
Voltado para pessoas idosas, o Caige é o programa de extensão com mais vagas disponíveis neste semestre

O prazo para inscrições é novamente até sexta-feira e as 49 vagas do Caige estão distribuídas da seguinte maneira: quatro para alunos de Agronomia, a partir do 3º período; dez para quem cursa a partir do 5º período de Fisioterapia; quatro para Farmácia, a partir do 2º período; quatro para Fonoaudiologia, a partir do 3º período; quatro para alunos de Enfermagem cursando o 5°, 6° ou 7° períodos; quatro para Educação Física, a partir do 3º período; quatro para Terapia Ocupacional, a partir do 2º período; três para Nutrição (3º período), oito para Estética e Cosmética, a partir do 2° período; e quatro para Medicina, a partir do 8º período.

Outro programa de extensão com muitas vagas e para diversos cursos é o Rede Solidária Natureza Viva, que tem como objetivos o fortalecimento da saúde e da coleta seletiva de resíduos recicláveis, garantindo mais qualidade de vida a catadores da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva (Ascanavi) e da Associação dos Catadores de Resíduos Sólidos Reciclando Hoje Por Um Futuro Melhor (Ascarf). O edital prevê inscrições até sábado (9) e as 46 vagas estão assim distribuídas: 12 para Enfermagem, a partir do 1º período; duas para Farmácia, a partir do 4º período; 12 para Fisioterapia, a partir do 4º período; dez para Medicina, a partir do 5º período; oito para Odontologia, apenas 7º período; e duas para Pedagogia, já a partir do 1º período. 

Rede Solidária Natureza Viva divulga resultados de 2019 e planos para próximas atividades
O programa de extensão Rede Solidária Natureza Viva atua com coleta seletiva e qualidade de vida dos catadores de materiais recicláveis

Os oito alunos do 7º período de Odontologia selecionados para o programa Natureza Viva também serão extensionistas no projeto Saúde e Acautelamento, conforme o edital, também com prazo até sábado. O projeto tem como objetivo auxiliar na formação em serviço, atendimentos e educação em saúde bucal. 

O edital do projeto de extensão Planejando Vidas prevê um prazo maior para inscrições, até o dia 22 deste mês (uma sexta-feira). A iniciativa tem como objetivos a promoção do planejamento familiar e o bem-estar integral de mulheres em situações de vulnerabilidade, oferecendo acesso a métodos contraceptivos, apoio psicossocial e serviços de saúde em diferentes contextos de atendimento. São 10 vagas para alunos de Medicina que já tenham concluído o 5º período do curso.

Lançamento da obra “O Palhaço e a Menina” acontece na noite de sexta-feira (2), no Centro Cultural da UNIVALE

Há quase oito anos a trupe de palhaços Anjos da Alegria leva brincadeiras e sorrisos às ruas de Governador Valadares, mais especificamente à ala pediátrica do Hospital Municipal. Uma dessas experiências e a amizade feita com uma criança inspiraram o livro “O Palhaço e a Menina”, obra publicada pela UNIVALE Editora com lançamento marcado para as 19h desta sexta-feira (2), no auditório do Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva, o Hermirão, no campus 2 da UNIVALE, em evento aberto ao público.

Professor Valdicélio Martins dos Santos, em duas fotos: uma sem maquiagem, e na outra caracterizado como o palhaço Furreca, dos Anjos da Alegria
Professor Valdicélio e o palhaço Furreca

O livro “O Palhaço e a Menina” foi escrito pelo professor Valdicélio Martins dos Santos, do curso de Pedagogia, e pela professora Flávia Rodrigues Pereira, dos cursos de Enfermagem e Medicina. A obra foi diagramada pelo jovem Miguel Pereira Ramos e tem ilustrações de Amanda Franskoviak Andrade, aluna de Arquitetura e Urbanismo na UNIVALE. A publicação também teve apoio financeiro do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Valdicélio (também conhecido como Celinho) e Flávia fazem parte dos Anjos da Alegria, onde interpretam, respectivamente, os palhaços Furreca e Filó. A trupe é fruto de um programa de extensão da universidade e também conta com o professor Marcelo Xavier Coelho, do curso de Fisioterapia, com a professora Karla Nascimento de Almeida, do curso de Pedagogia, e estudantes extensionistas de cursos dos núcleos de Licenciaturas e da Saúde.

A história de “O Palhaço e a Menina” é baseada na experiência dos Anjos da Alegria acompanhando, por cerca de um ano, uma criança internada no Hospital Municipal. “Quinzenalmente nós vamos ao Hospital, a gente se deparava sempre com ela. E estabelecemos um elo muito maior do que profissional e paciente. A gente começou a estabelecer com ela um elo de amizade. E dessa amizade surgiu a vontade de ver cada vez mais a melhora dela”, relembra Valdicélio.

Professora Flávia Rodrigues Pereira, em duas fotos: uma sem maquiagem, e na outra caracterizada como a palhaça Filó, dos Anjos da Alegria
Professora Flávia e a palhaça Filó

O contato com a família da criança garantiu que ela fosse atendida até mesmo durante a pandemia, por meio de videoconferência. “As experiências são reais, contadas pela menina, que também é real. Mas o livro traz a história de uma forma poética, com uma licença poética. Isso aconteceu mesmo, foi uma experiência que se estendeu até a pandemia. Nós demos voz a essa menina para contar os momentos de encontros com os palhaços extensionistas e as crianças em si, em especial essa menina que é a protagonista do livro”, afirmou Flávia.

As visitas dos Anjos da Alegria ao Hospital Municipal serão retomadas após a seleção de novos integrantes para o grupo. São aproximadamente 20 vagas para estudantes extensionistas, e, atualmente, cerca de metade dessas vagas precisam ser preenchidas – conforme as regras do programa, cada aluno só pode permanecer por até dois anos, e um edital será lançado para que outros estudantes participem da trupe.

Convite para o lançamento do livro "O Palhaço e a Menina"
Convite para o lançamento do livro "O Palhaço e a Menina"

Parceria com o Samaritano continuará com outros cursos, e a UNIVALE pode oferecer treinamentos para qualquer instituição que tenha interesse na formação continuada de seus funcionários

Um curso de extensão em Ventilação Mecânica na Urgência e Emergência foi oferecido pela UNIVALE para capacitar cerca de 40 colaboradores do Hospital Bom Samaritano. A formação foi realizada no auditório do Hospital, com uma turma no sábado (19) e outra no domingo (20), com aulas ministradas pelo professor Marcelo Xavier Coelho, do curso de Fisioterapia. Assessora de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu na UNIVALE, Cláudia Reis salienta que a universidade possui profissionais de todas as áreas, incluindo docentes mestres e doutores, e pode realizar parcerias para oferecer treinamentos personalizados de acordo com a necessidade de cada instituição interessada.

A formação para os colaboradores do Bom Samaritano teve atividades teóricas e práticas, e o curso foi amplamente aprovado pela equipe do hospital. “Foi uma avaliação muito positiva, 5% avaliaram como boa a formação, e o restante avaliou como ótima e acima das expectativas. O curso foi muito bem avaliado e a gente espera ter contribuído com essa formação continuada em serviço”, frisou Cláudia. A parceria com o Bom Samaritano continuará com outros cursos, e a próxima capacitação para a equipe será sobre o Protocolo de Manchester, um método para triagem de pacientes em serviço de emergência.

Colaboradores do hospital Bom Samaritano, em curso de extensão ministrado por professor do curso de Fisioterapia da Univale

Para a assessora de Extensão da UNIVALE, ao oferecer o curso em Ventilação Mecânica para seu quadro de funcionários, o hospital demonstrou o cuidado com a formação continuada dos colaboradores. Ela salienta que os professores da universidade, das diversas áreas do conhecimento, estão habilitados para oferecer cursos em qualquer organização que queira aumentar a capacitação de suas equipes.

“Nós fazemos capacitações para qualquer empresa. É uma demanda que, se a instituição interessada apresentar para a gente, vamos construir os cursos conforme a demanda, para atender às necessidades do cliente. Nós vamos até o local, como agora nós fomos ao Hospital Samaritano, ou trazemos aqui os participantes do curso”, declarou Cláudia Reis. Instituições interessadas em contratar serviço semelhante podem entrar em contato via telefone (33) 3279-5569, ou pelo e-mail aexpg.cursoextensao@univale.br.

Colaboradores do hospital Bom Samaritano, em curso de extensão ministrado por professor do curso de Fisioterapia da Univale

O 9º Fórum de Extensão da UNIVALE reuniu professores, coordenadores de cursos e a gestão da universidade para discutir o envolvimento e o diálogo entre a comunidade e as políticas de extensão curricular da instituição. O evento, realizado na tarde de quarta-feira (31), foi organizado pela Assessoria de Extensão da UNIVALE, em parceria com o Setor de Gestão Pedagógica (Gepe).

Antes mesmo da realização do Fórum, os cursos de graduação fizeram uma autoavaliação crítica, voltada ao aperfeiçoamento da articulação entre atividades e extensão e o ensino, a pesquisa, a formação do estudante, a qualificação do docente, a relação com a sociedade, a participação dos parceiros e outras dimensões acadêmicas institucionais. A abertura do Fórum de Extensão trouxe falas da reitora, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, e da pró-reitora de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professora Adriana de Oliveira Leite Coelho.

Em seguida, a assessora de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu da UNIVALE, professora Marlene Temponi, fez uma apresentação dos marcos regulatórios da extensão universitária. Para ela, a extensão deve promover uma relação de diálogo e de troca de saberes entre professores, alunos e a comunidade.

“Hoje são 28 cursos na UNIVALE e temos quase 1.000 horas de extensão curricular, porque cada curso tem que cumprir no mínimo 10% de sua carga horária com ações de extensão, dentro da matriz. Isso, dentro de um período de cinco anos, causa um impacto muito grande na comunidade. E a gente quer discutir exatamente em que medida esses cursos estão desenvolvendo essas atividades de extensão”, afirmou Marlene.

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão foi o tema da fala da coordenadora do Gepe, professora Viviane Carvalho Fernandes. Ela destaca que a interlocução com a comunidade já vem sendo bem trabalhada pela instituição. “Quando um aluno vai à comunidade, ele tem um diálogo para entender o que a comunidade precisa. É algo que a gente faz há muito tempo, mas precisa incorporar a intencionalidade, compreendendo que esse é um processo ativo para nossos alunos, que são protagonistas, mas que também acaba sendo ativo para a comunidade, que precisa desse serviço”, ponderou Viviane.

Autoavaliação da extensão nos cursos da UNIVALE

O Fórum também promoveu um momento interativo, de compartilhamento da autoavaliação da extensão curricular nos cursos de graduação, agrupando os professores em mesas. Coordenador da Medicina Veterinária da UNIVALE, Victor Negrão Póvoa destaca que seus alunos já vêm realizando, em momentos como Seminários Integradores e Atividades Práticas Supervisionadas, atendimentos que impactam positivamente a comunidade, como em campanhas de castração e com orientações sobre como evitar doenças em animais, entre elas a leptospirose e a leishmaniose.

“A extensão é a essência do que a gente faz. A gente forma o aluno para o campo de trabalho, para a comunidade. Desde o momento da formação, na aproximação do aluno com a comunidade, o estudante já vê na graduação como será a atuação profissional e os desafios para dar um retorno à sociedade. É essencial, não se pode pensar no ensino e na pesquisa sem a extensão, que é o produto final da formação do aluno”, disse Victor.

Edital-UNIVALE-029-2023-Processo-de-Matricula-para-Curso-de-Extensao-na-modalidade-presencial-2Baixar

Curso de Enfermagem

Curso de Fisioterapia

Curso de Medicina

Curso de Odontologia

Calouros da Univale foram recebidos com orientações sobre os serviços e setores oferecidos pela instituição

Marcando o início de um novo semestre letivo na Univale, os calouros de 2023 foram recebidos oficialmente pela instituição com apresentações dos setores e serviços da universidade. Na terça-feira (7) a apresentação foi para os novos alunos do campus II, com autoridades acadêmicas enfatizando a importância da pesquisa e da extensão como complementos ao ensino recebido em sala de aula. Na quinta-feira (9) foi a vez da recepção aos calouros do campus I.

Em sua fala aos estudantes, a reitora da Univale, professora Lissandra Lopes Coelho Rocha, aconselhou os calouros a usufruírem de todas as oportunidades que a universidade proporciona, e que a participação em atividades de pesquisa e extensão, no futuro, terá um impacto positivo na vida profissional dos atuais alunos.

“Pensem que esse é um processo, vocês estão aqui preparando o futuro profissional de vocês. Vocês estão realmente acrescentando tudo de melhor que um profissional precisa ter para estar no mercado. Se souberem de algum curso de extensão, não percam. Ou projeto de pesquisa e iniciação científica, experimentem, e também os estágios. Nossa preocupação é que vocês sejam profissionais completos e que experimentem todas as oportunidades, saindo daqui com a certeza do que querem fazer no mercado”, disse a reitora, aos calouros.

Essa também foi a tônica da fala da pró-reitora de Graduação e de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professora Adriana de Oliveira Leite Coelho. Ela enfatizou a importância de participar de atividades como monitorias, estágios não-obrigatórios, trabalho voluntário e iniciação científica. “O ensino de qualidade e completo envolve também a pesquisa e a extensão. É muito importante aproveitar tudo que a universidade oferece. Aproveitem, porque a hora de fazer o currículo de vocês é agora, enquanto vocês estão como alunos de graduação”, afirmou a pró-reitora.

Calouro de Odontologia, Yago Mendes Dias Santana se mostrou muito animado com o início da vida acadêmica. “Espero que os próximos anos sejam de muito aprendizado e experiência. E que eu venha a me desenvolver não apenas como um futuro profissional, mas como alguém que vai levar os valores da instituição comigo para o local de trabalho”, declarou o estudante.

Selo de responsabilidade social é conferido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) a instituições que geram impacto positivo na sociedade 

A Univale recebeu mais uma vez o “Selo Instituição Socialmente Responsável”, agora referente aos anos de 2022 e 2023. O selo é conferido pela ABMES, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, para reconhecer as instituições que participam ativamente das ações da Campanha da Responsabilidade Social durante o ano.

De acordo com a ABMES, a campanha objetiva apoiar ações que promovam melhorias na sociedade, além de divulgar os serviços prestados para que o máximo possível de pessoas possa ter acesso. O selo reconhece os trabalhos realizados pelas instituições particulares de ensino superior por meio de projetos sociais nas áreas de educação, saúde, cultura, meio ambiente, dentre outros, que são desenvolvidos ao longo de todo o ano. A Univale participa da campanha desde 2005, e já recebeu o selo por outras 16 vezes, somando 17 selos em 2022. 

Para Arthur Minelli Araújo Gomes, pedagogo que atua na Assessoria de Extensão da Univale,  “o selo concedido pela ABMES é uma forma de reconhecer a universidade como uma instituição de ensino superior que atua ativamente na (e com a) comunidade, se comprometendo com a vida no entorno da instituição. Produzindo conhecimento e oferecendo retorno à comunidade externa dos trabalhos gerados na academia”.

Em 2022, foram 20 projetos de extensão que impactaram positivamente a comunidade da região. “Para conseguir o selo, as ações de extensão e de ação comunitária da Univale precisam ser cadastradas e documentadas na plataforma online da ABMES. Depois, elas passam por avaliação dos profissionais, que nos devolvem a validação em forma de um selo virtual, que comprova o comprometimento da Univale com ações que correspondam às demandas da sociedade”, explica Arthur. 

Uma resolução do Conselho Nacional de Educação determina que, até 2023, todas as instituições de ensino superior do país deverão ter uma carga horária mínima de 10% de todos os cursos dedicada a atividades de extensionistas. Na Univale, o Fórum de Extensão reuniu coordenadores de cursos, membros de Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado, professores e alunos extensionistas, beneficiários dos programas e projetos de extensão para discutir esse processo de curricularização da extensão, integrada à agenda de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030.

“Toda a curricularização da extensão deve estar consolidada até 2023. Mas não estamos esperando até o ano que vem, isso já vem sendo feito. Nossos cursos de EaD, por exemplo, receberam a nota máxima na avaliação do MEC porque já têm a atividade dentro do currículo. Senão, não teriam recebido a nota 5”, assegura a professora Marlene Temponi, assessora de extensão e pós-graduação lato sensu na Univale.

Até o momento, a universidade mantém 20 programas, projetos e serviços prestados voltados à extensão. No entanto, as vagas para participação de estudantes são limitadas. Integrar atividades extensionistas aos currículos das disciplinas, avalia Marlene, democratiza a extensão universitária, pois permite que mais alunos tenham essa oportunidade.

A curricularização da extensão, acrescenta a professora, deve fazer parte do planejamento dos cursos. “Isso tem que estar no projeto pedagógico dos cursos, no plano de ensino dos professores. NDEs dos cursos devem discutir continuamente a inserção das atividades extensionistas nos currículos e garantir a carga horária na formação dos alunos”, afirmou.

Professora Marlene Temponi, assessora de Extensão da Univale
Professora Marlene Temponi

Extensão e rede ODS

A Univale está cadastrada como parceira da ONU pela rede de estratégias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda de desenvolvimento sustentável para 2030. Durante o fórum, buscou-se alinhar as ações da universidade aos 17 tópicos de estratégias elaboradas pela rede ODS.

“O objetivo do fórum foi discutir a política de atividades extensionistas da Univale, integrando os objetivos de desenvolvimento sustentável a todas as ações administrativas e acadêmicas da universidade, principalmente dentro dos currículos, atendendo à legislação. Todos esses objetivos dialogam com nossos cursos, mas cada NDE pode fazer uma análise mais detalhada. São objetivos aplicáveis e interdisciplinares, cabendo ao NDE do curso fazer as ações nos projetos já institucionalizados e na extensão curricular”, disse Marlene Temponi.

Ao final do fórum, ficou determinada a elaboração de uma carta de intenções para que a Univale planeje formas de integrar estratégias da rede ODS com o contexto da curricularização das atividades extensionistas.

Depois de dois anos e quatro meses, os Anjos da Alegria estão de volta às visitas ao Hospital Municipal . A trupe se reúne sempre às sextas-feiras: em uma semana, a equipe multidisciplinar leva brincadeiras e humanização a ambientes hospitalares, principalmente à ala pediátrica; na semana seguinte, o momento é de formação, com oficinas de palhaçaria hospitalar, musicalidade e contação de histórias. As visitas presenciais já estavam acontecendo com um grupo menor, no semestre passado, mas agora toda a trupe está de volta.

As intervenções culturais no Hospital são fruto de um projeto de extensão surgido na Univale em 2016, com professores e alunos extensionistas dos cursos de Fisioterapia, Nutrição, Pedagogia e Enfermagem. Atualmente, os cursos de Medicina, Odontologia e Fonoaudiologia também fazem parte dos Anjos da Alegria. A cada ano, novos alunos são selecionados em edital para se juntar à trupe.

“Nosso objetivo é promover a humanização hospitalar por meio da palhaçaria, com foco nos pacientes hospitalizados, seus acompanhantes e também nos profissionais de saúde do Hospital Municipal de Governador Valadares”, explica a professora do curso de Enfermagem, Flávia Rodrigues Pereira.

Em dias de visita, a professora conta que as brincadeiras já começam antes mesmo de chegar ao Hospital. “Nossas intervenções começam desde o nosso camarim, no Credenpes, uma unidade de saúde de atenção secundária da Secretaria Municipal de Saúde, que é nosso grande parceiro. De lá saímos, e também pelas ruas os Anjos da Alegria já praticam a palhaçada, gerando risos e muitas brincadeiras entre público e palhaços”, relatou.

Anjos da Alegria brincando na ala pediátrica do Hospital Municipal
Anjos da Alegria brincando na ala pediátrica do Hospital Municipal

Atuação dos Anjos da Alegria durante a covid-19

O grupo se manteve em atividade mesmo durante o período mais crítico da pandemia da covid-19. As oficinas de formação continuaram e as intervenções aconteciam por chamadas virtuais na pediatria. “Na pandemia, não paramos sequer 15 dias”, destaca Flávia.

A experiência foi descrita em um artigo, intitulado “Formação e humanização em tempos de pandemia: relatos do projeto de extensão Anjos da Alegria/Univale”, publicado na revista Expressa Extensão, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). “A publicação na revista aconteceu decorrente da oportunidade de uma chamada específica sobre ações extensionistas na pandemia. Então escrevemos, submetemos e fomos aceitos para a publicação, que ocorreu logo em janeiro de 2021”, disse a professora.

https://www.univale.br/wp-content/uploads/2021/05/Edital-028-2021-Prorrogacao-do-Processo-de-Matricula-Curso-Extensao-Gestor-de-Felicidade-Organizacional.pdf

Desde 2017, o Rede Solidária Natureza Viva dá suporte e contribui para a consolidação da coleta seletiva em Governador Valadares. Atualmente, dentro dos campi da Univale, o projeto engloba colaboradores, professores e alunos extensionistas de vários cursos. Em 2019, foram várias ações realizadas tanto no quesito educativo, quanto na prestação de serviços à comunidade.

Os 33 alunos extensionistas de 11 cursos diferentes, com orientação dos 14 professores envolvidos com o projeto, realizaram 49 anamneses médicas e 282 procedimentos odontológicos. Os principais beneficiários do projeto, além dos alunos que têm sua formação aperfeiçoada, são os catadores da Ascanavi (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza Viva) — 58 trabalhadores da associação foram atendidos em 2019.

Coordenado pelos professores Thiago Martins Santos e Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, o Rede Solidária Natureza Viva também trabalha com a Ascanavi prestando atendimento contábil-jurídico e assessoria comunicacional a essa organização. Em contrapartida, os alunos extensionistas do projeto podem realizar visitas técnicas e pesquisas na Ascanavi e a Universidade recebe apoio logístico na organização da sua coleta seletiva.

Além do trabalho com a Ascanavi, o projeto também realizou atividades de educação ambiental fora da Univale. Por exemplo, a oficina para secretários municipais de educação e de meio ambiente dos municípios pertencentes à Ardoce (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Doce) e a exposição de resultados no “Abraço à Lagoa Santa”.

Além disso, o projeto fez parte do grupo gestor para ampliação da coleta seletiva em Governador Valadares, coordenado pela Prefeitura Municipal da cidade. Enquanto isso, o Rede Solidária Natureza Viva também foi tema de um TCC do curso de Sistemas de Informação e de um artigo científico. Ademais, o projeto ainda recebeu em 2019 o prêmio internacional em concurso audiovisual de inovação social EUROsociAL+.

Planos para 2020

Com bons resultados desde a sua criação, o projeto Rede Solidária Natureza Viva alcançou o status de programa na Univale, em 2020. A coordenação optou por manter o mesmo planejamento para este ano, focando em ampliar o alcance e a aderência às atividades.  Dentre os planos estão a otimização da coleta seletiva na Univale e a transversalização da temática ambiental nos cursos de graduação. Confira outras ações previstas:

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