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Adeilson Jorge da Silva concluiu o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), na UNIVALE, em maio de 2022, e sua pesquisa sobre educação nas prisões durante a pandemia agora vai se transformar em um livro. A obra “Do ensino presencial ao ensino remoto – Vivências da docência na EJA em espaço prisional, resultantes da pandemia por Covid-19” será lançada pela Editora Dialética, em data ainda a ser definida.

Foto de Adeilson Jorge da Silva, egresso do mestrado da Univale que escreveu um livro sobre educação nas prisões, segurando a versão final da dissertação defendida no mestrado

Com formação em História, Adeilson é professor em espaços de aprisionamento desde o término da graduação. O início no mestrado foi em março de 2020, época dos primeiros casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, o que o motivou a pesquisar a realidade da educação em espaços de privação de liberdade. Ao longo dos estudos no GIT, Adeilson constatou a carência de políticas públicas no segmento de educação nas prisões.

“A educação exercida e ofertada na prisão já passava, e agora após a pandemia por Covid-19 passa ainda mais, por momentos difíceis, que comprometeram as conquistas passadas. Esses momentos críticos podem ter comprometido, e muito, a sua sobrevivência”, avalia o pesquisador.

Seguindo um conselho da professora Maria Celeste Reis Fernandes de Souza, durante a banca de qualificação do projeto de pesquisa, Adeilson pautou o mestrado na busca pela realidade da escola na prisão. “Minha pesquisa e escrita se deram em torno da educação que, neste período pandêmico, deixou a sala de aula, ficando restrita apenas às ‘celas de aula’. Os alunos receberam material produzido por professores da escola, seguindo o modelo do que era fornecido pelo estado de Minas Gerais e nos dando a ideia de que, muito mais do que nas escolas regulares do estado, na educação das prisões não houve produção de conhecimentos. Mas apenas reproduções daquilo que já existia, sepultando vivências, experiências de vida e partilhas”, ponderou.

Durante o período em que cursou o mestrado, Adeilson publicou dois artigos em periódicos científicos. Para ele, foi importante ter pesquisadoras de referência sobre educação nas prisões participando em seu trabalho – ele cita a orientadora, professora Eunice Maria Nazarethe Nonato, e a professora Elenice Maria Cammarosano, que foi avaliadora na banca de defesa da dissertação.

Capa do livro “Do ensino presencial ao ensino remoto – Vivências da docência na EJA em espaço prisional, resultantes da pandemia por Covid-19”, sobre educação nas prisões, escrito por Adeilson Jorge da Silva, egresso do mestrado da Univale

Contatos com a Editora e produção do livro sobre educação nas prisões

Inicialmente relutante aos primeiros contatos da Editora Dialética, o pesquisador buscou informações sobre o trabalho da instituição, e acabou avaliando melhor a possibilidade de publicar sua pesquisa sobre educação nas prisões na forma de livro.

“Procurei saber sobre a Editora e daí vi que era uma ferramenta de divulgação muito séria, com longo alcance no Brasil e na América Latina. Respondi ao último e-mail recebido e daí as coisas foram acontecendo. Eles receberam uma versão, analisaram e se interessaram em publicar pois acharam importante a temática e o assunto. O livro já foi aprovado por mim, a capa e toda a parte de diagramação. Considero que a esta altura o livro já esteja em fase de conclusão, não deve demorar para que seja lançado pela Editora nas plataformas de vendas, nas versões física e e-book”, disse Adeilson.

Quando era estudante de Sistemas de Informação, Douglas Ramos teve a formação voltada para grandes empresas do mercado de informática, como IBM e Intel

A International Business Machines (IBM) é uma das principais empresas de tecnologia do mundo. Há aproximadamente um ano, um pouco de Governador Valadares está lá dentro, nas palavras do gerente de projetos de software, Douglas Ramos, egresso da ETEIT e do curso de Sistemas de Informação da UNIVALE, e que tem grandes empresas como clientes, entre elas a Petrobras.

Como gerente de projetos, Douglas tem entre suas atribuições a de ser um controlador de processos, alocando recursos e planejando prazos. Quando era estudante de graduação, ele lembra que a formação era voltada para grandes empresas do mercado de informática, como IBM e Intel.

Foto de Douglas Ramos, egresso da Univale e da Eteit que se tornou gerente de projetos de software na IBM

“Quando eu me deparo na situação de estar dentro da IBM, hoje, eu penso que não é só o Douglas ali dentro. Estão ali dentro o Douglas, a ETEIT, a UNIVALE, Governador Valadares e até o estado de Minas Gerais. Tem uma parte disso na maior empresa de tecnologia do mundo, com capital hoje em torno de 145 bilhões de dólares. E dentro disso está o Douglas, está a UNIVALE, estão os ensinamentos que consegui com meus estudos”, afirma o gerente de projetos, lembrando com carinho dos professores que teve na ETEIT e na UNIVALE.

A história dele com as mantidas pela Fundação Percival Farquhar (FPF) começou aos 14 anos, trabalhando como office-boy na UNIVALE. Na ETEIT ele cursou o ensino médio, entre 1997 e 2000, integrado ao curso técnico em Processamento de Dados. Já interessado pela área de informática, ele fez parte da turma pioneira de Sistemas de Informação, concluindo a graduação em 2005. Após cerca de 13 anos trabalhando em escolas, a procura por novos conhecimentos o levou a uma nova carreira. Ao buscar certificações internacionais, o networking com profissionais do mercado o levou a uma oportunidade com a IBM.  

“Entrei como office-boy, e a UNIVALE foi responsável por toda minha formação como pessoa. Tanto nas soft skills, como eu sou, como ajo e a maneira que lido com as situações; quanto no meu hard skill, que é o conhecimento da forma acadêmica. Desde meus 14 anos estou na UNIVALE, fiz o ensino médio na ETEIT. Eu nunca imaginei trabalhar em uma empresa da magnitude da IBM, e não em um cargo comum, mas em cargo de gerência e trabalhando com projetos de software, o que eu toda vida gostei de trabalhar. Nesse cardápio que a UNIVALE me pôs, a parte de gerência de projetos é a que mais agradou meu paladar. E hoje eu trabalho com aquilo que eu amo. É muito trabalho, é cansativo, mas estou satisfeito e feliz”, resume Douglas.

Jornalista e egresso do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da Universidade Vale do Rio Doce, Samuel Perpétuo hoje vive na Irlanda, onde desde 2022 cursa doutorado no Dundalk Institute of Technology, na cidade de Dundalk. Em sua pesquisa atual, Samuel faz parte de uma equipe que lançou um aplicativo para monitorar a qualidade da água de rios. O projeto utiliza o conceito de Ciência Cidadã, que o jornalista já aplicava desde o período no GIT.

Samuel explica que o aplicativo, chamado Aqualnvert, analisa a biodiversidade da água, verificando a presença de organismos microinvertebrados. Utilizando os conceitos de Ciência Cidadã, de envolver voluntários na construção do conhecimento, o projeto conta com a participação de pessoas não cientistas, especialmente crianças.

“Em projetos ambientais, principalmente, se necessita de muita mão de obra. Se, por exemplo, for monitorar um rio ou uma floresta, vai precisar de muita gente para ajudar nesse monitoramento. Se fossem somente cientistas, ficaria inviável. A Ciência Cidadã aproxima as pessoas dessa coleta de dados, e otimiza muito os custos de uma pesquisa científica, além de envolver a comunidade no projeto, que se engaja na ciência e nas causas ambientais”, comentou o doutorando.

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Lançamento do aplicativo Aqualnvert, que utiliza ciência cidadã para monitorar qualidade da água em rios

Atuando no projeto com uma perspectiva social, Samuel Perpétuo considera que a participação de crianças contribui para o desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade. “Pensamos em como engajar as crianças nas causas ambientais, porque a literatura científica mostra que é mais fácil mudar as atitudes de uma criança que de um adulto. Se a gente quer construir um futuro mais sustentável, é melhor focar nas crianças, que não têm tantos vícios de consumo. Para mudança de longo prazo, uma sociedade menos consumista e mais sustentável, é melhor focar em crianças”, observou.

Ciência Cidadã no GIT

Orientadora de Samuel durante o mestrado, a professora do GIT, Renata Campos, celebra que o antigo aluno continue aplicando os conhecimentos em Ciência Cidadã. “O Samuel começou os estudos dele em Ciência Cidadã aqui no GIT. A gente começou essa empreitada ainda no mestrado e ele resolveu continuar os estudos nesta mesma perspectiva, nesse laboratório que está situado lá na Irlanda. De toda maneira, ele continua parceiro aqui do Laboratório Cidadão de Ecologia do Adoecimento e Saúde dos Territórios, o Leas. A gente ainda espera continuar parceiros por um longo tempo”, disse Renata.

Fisioterapeutas, estudantes e pesquisadores de todo o país se reuniram no Rio de Janeiro para o XXIV Congresso Brasileiro de Fisioterapia (Cobraf), e dois trabalhos de egressas da Univale foram apresentados no evento. Os dois trabalhos de conclusão de curso (TCCs) foram orientados pela professora Rosalina Tossige Gomes, também responsável por apresentá-los no Cobraf.

Rosalina era docente do curso de Fisioterapia da instituição quando orientou as então alunas Mayrone Braga e Allice Luana Guimarães Barros, ambas formadas em outubro de 2021. A professora destaca que os trabalhos tiveram resultados importantes e, acrescenta Rosalina, a exposição no Cobraf é um reconhecimento também à universidade onde as pesquisas foram produzidas.

“A participação nesses congressos é de extrema importância para discentes e profissionais, são abordados diversos assuntos e atualizações importantes para o profissional e o futuro profissional. Continuar incentivando essa participação, incluindo a apresentação de nossos trabalhos, agrega muito para a formação dos nossos alunos”, observou a professora.

TCCs apresentados

Um dos trabalhos apresentados, com o tema “O efeito do posicionamento correto utilizando cadeiras de baixo custo na melhora postural e qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral”, foi o TCC de Mayrone Braga. Para a egressa, a experiência de participar do Cobraf foi uma importante oportunidade de debates e atualização em pesquisa. “Foi sem dúvidas uma das experiências mais significativas que já tive, onde adquiri uma carga de conhecimento teórico importantíssimo, que irá agregar muito na prática de trabalho e trará retorno na minha vida profissional e dos meus colegas”, avaliou.

Apresentação oral durante o Congresso Brasileiro de Fisioterapia
Apresentação oral durante o Congresso Brasileiro de Fisioterapia

O outro trabalho apresentado teve o tema “Utilização de meios não farmacológicos por fisioterapeutas para conforto e alívio da dor em unidades de terapia intensiva neonatal no estado de Minas Gerais”, do TCC de Allice Barros. A fisioterapeuta acredita que o debate com demais profissionais e pesquisadores é uma troca de experiências que estimula a produção científica. “A gente encontra vários estudantes, profissionais e especialistas de diversos lugares. Cada um com sua vivência, experiência e sua forma de atender. Quando nosso trabalho é exposto nesse tipo de evento, recebemos várias sugestões de melhorias, e isso acaba enriquecendo ainda mais a pesquisa”, considerou Allice.

O XXIV Cobraf foi realizado pela Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB), no Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 6 deste mês. Pela Univale, também estiveram presentes duas alunas do 8º período do curso de Fisioterapia, Isabela Yasmim e Isabela Mesquita. A próxima edição será em Salvador, no segundo semestre de 2024.

A festa de formatura dá ao aluno uma grande sensação de dever cumprido, após anos de dedicação aos estudos na universidade. Mas, e depois? Chega um novo desafio, o da inserção no mercado de trabalho. Para ajudar o egresso da Univale a dar os primeiros passos na vida profissional, o Centro de Empregabilidade e Oportunidades (CEO) oferece uma plataforma que auxilia estudantes e recém-formados a traçar estratégias para desenvolvimento e gestão de carreira, e cerca de 40 alunos já foram contratados. 

Conforme destaca a assistente de egressos do CEO, Taiane Colares, o aluno ou egresso que se cadastrar na plataforma poderá se candidatar a vagas de estágio ou emprego em empresas parceiras. Além disso, a ferramenta traça o perfil profissional do estudante, para orientar o candidato a planejar uma trilha de gestão de carreira conforme suas habilidades.

“O aluno entra na plataforma e pode cadastrar o currículo, e consegue fazer testes para traçar a personalidade profissional, para saber que tipo de profissional ele é. Se é um planejador ou executor, por exemplo. A própria ferramenta  indica algumas formações que o estudante pode fazer para se aprimorar, com cursos oferecidos na própria plataforma”, comentou Taiane.

A plataforma de trabalhabilidade é oferecida pela Workalove, uma edtech especializada em soluções educacionais inovadoras. Além da plataforma para apoio na busca por empregos e estágios, a Univale também trabalha com o teste de carreiras da Workalove, que ajuda os vestibulandos a identificar a área com a qual têm mais afinidade para ingressar na graduação.

Sobre o CEO

O CEO está em atividade desde o primeiro semestre de 2021, para ampliar as possibilidades de integração, relacionamento e negócios entre o mercado de trabalho e as mantidas da Fundação Percival Farquhar. “Nós dividimos o CEO em quatro grandes frentes principais: o apoio ao estágio; o apoio à internacionalização; o apoio ao egresso; e soluções estratégicas, que aí são para nossos parceiros e para a universidade”, explicou o coordenador do CEO, professor Leonardo Carneiro.

Veja este vídeo institucional do CEO produzido pela Univale TV

O mestrado interdisciplinar é uma oportunidade para pessoas com curso superior em qualquer graduação. Na Univale, o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) está há mais de uma década abrindo novas portas para profissionais das mais diferentes áreas, como a advogada Camila Miranda e o capitão da Polícia Militar, Tiago Farias Braga. Até o dia 11 de agosto, pessoas com qualquer formação superior podem se inscrever no GIT pelo link https://www.univale.br/mestrado - o primeiro colocado no processo seletivo ganhará uma bolsa integral.

Além de terem feito o mestrado do GIT, ambos têm em comum a experiência como professores para o ensino superior. “O mestrado ampliou minhas possibilidades. Ganhei carga horária maior e participei de edital de pesquisa. O professor universitário mestre também ganha mais, eu passei a ganhar mais pela conclusão do Mestrado”, destacou Camila.

A pesquisa iniciada por Camila no GIT repercutiu fora dos muros da universidade e ganhou projeção na mídia em diversas cidades mineiras, incluindo Belo Horizonte. Para realizar o trabalho sobre a invisibilidade das mulheres garis em Governador Valadares, Camila passou um mês com elas, varrendo ruas de bairros da cidade. A experiência rendeu a ela, além do título de mestre, um livro, “Mulheres Garis: Relatos de Invisibilidade Pública e Violência Simbólica”, e diversos convites para dar entrevistas sobre as situações vivenciadas pelas trabalhadoras da limpeza urbana.

Foto de Camila Miranda, egressa do mestrado interdisciplinar da Univale
Camila Miranda

“Concluí meu mestrado em fevereiro de 2016. Foi uma experiência extremamente gratificante pra mim, essa proposta interdisciplinar está muito de acordo com meus interesses. Apesar da formação na área do Direito e da Educação, eu gosto muito de estudar outras coisas, autores que explicam a realidade, e o GIT proporciona muito isso. Sou uma egressa extremamente satisfeita com a qualidade e com a proposta do GIT, realmente recomendo para pessoas de todas as formações”, afirmou Camila.

Carreira acadêmica e contribuição em políticas públicas

Para quem segue a carreira acadêmica, o doutorado é sempre uma opção, e foi esse o caminho seguido pelo capitão Tiago Braga. Após a conclusão do GIT, ele se tornou doutor em Ciências da Comunicação. Docente em cursos da Polícia, como especialização em Segurança Pública e o Curso de Formação de Oficiais (bacharelado em Ciências Militares), Braga também já ministrou palestras e lecionou em cursos de graduação e pós-graduação

Ao pesquisar o território da cracolândia em Valadares, Tiago Braga avalia que os conhecimentos adquiridos no mestrado interdisciplinar contribuíram para a atividade de policial militar. O capitão PM relata que os trabalhos publicados na dissertação e em artigos contribuíram para a formulação de políticas públicas voltadas a dependentes químicos.

Foto de Tiago Braga, egresso do mestrado interdisciplinar da Univale
Tiago Braga

“Foi uma experiência muito válida, que eu sugiro para profissionais de segurança que queiram se aperfeiçoar, exercer docência e pesquisa nessa área. É com muito carinho que olho para o programa, quero cada vez mais que cresça e se desenvolva, porque são várias oportunidades de pesquisa que são úteis para o Vale do Rio Doce. Não só na segurança pública, que é a área em que eu labuto, mas também em áreas como saúde e educação”, comentou Braga.

Samuel Perpétuo conseguiu bolsa de doutorado no Dundalk Institute of Technology, na cidade de Dundalk

Egresso do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), o jornalista Samuel Perpétuo Rodrigues conquistou uma bolsa para viver na Irlanda com todas as despesas pagas enquanto cursar o doutorado no Dundalk Institute of Technology, na cidade de Dundalk. Em setembro ele começa a fazer parte do projeto “AquaInvert as a digital tool for engaging children as citizen scientists”, voltado à área de educação ambiental, e ele conta que ter cursado um mestrado interdisciplinar foi decisivo na hora da disputa pela bolsa de doutorado. 

Samuel ingressou no GIT em 2019 e concluiu o mestrado da Univale em 2021. Antes disso, já atuava com educação ambiental em um projeto de recuperação de nascentes na Bacia do Rio Doce, no território atingido pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana.

“Por causa disso eu ingressei no GIT, para pesquisar mobilização social. No GIT, fui escolhido para ser orientado pela professora Renata Campos, que é bióloga e já trabalhava com essas questões. Logo nas primeiras orientações, ela me apresentou o movimento da Ciência Cidadã, que é basicamente aproximar a sociedade da academia para o fazer científico”, destacou Samuel.

Toda a produção acadêmica no mestrado de Samuel foi voltada à Ciência Cidadã, com dois artigos publicados, mais a dissertação. Ainda durante o curso já existia a vontade de fazer um doutorado no exterior. “Eu já havia morado na Europa durante a graduação, fui bolsista no programa Ciência sem Fronteiras. Eu tinha estudado na Hungria e sabia que na Europa tinha muita bolsa de doutorado disponível nas universidades. Eu tinha esse foco e ainda no mestrado comecei a olhar como era o processo seletivo, como fazer para conseguir a bolsa”, salientou.

Orientadora de Samuel durante o período no GIT, a professora Renata Campos enfatiza que o campo da Ciência Cidadã envolve pessoas de fora do meio acadêmico na produção de conhecimento científico. “Isso não só aproxima as pessoas da academia, mas também possibilita pesquisas que façam sentido e que sejam importantes para a comunidade, de modo geral”, disse.

Formação de doutores entre egressos do GIT

Renata exalta a importância do GIT para a formação de doutores: “Temos vários exemplos de egressos que hoje são doutores e doutorandos. Isso é importante para o processo de produção do conhecimento, que é inerente à carreira acadêmica, e para a formação de mão de obra qualificada”.

O coordenador do mestrado, professor Haruf Salmen Espindola, acrescenta que o ingresso de mestres em Gestão Integrada do Território em cursos de doutorado contribui para a boa avaliação do programa da Univale. “O Samuel fazer doutorado no exterior é importante, fortalece o programa e mostra que estamos no caminho certo, preparando e formando pessoas com vocação e que querem continuar os estudos”, analisou o coordenador.

O GIT está com edital aberto para pessoas com graduação em qualquer curso superior. As inscrições vão até o dia 11 de agosto, no site da Univale, onde interessados podem ver outras informações: https://www.univale.br/mestrado.

Uma das mais importantes mostras de arquitetura, design de interiores e paisagismo do Brasil, a CasaCor, completa 35 anos em 2022. Desde o dia 5 deste mês até 11 de setembro, a edição comemorativa do evento acontece na Avenida Paulista, em São Paulo, exibindo 59 ambientes, projetados por 57 profissionais do ramo. Um deles é o arquiteto valadarense e egresso da Univale, João Daniel.

Foto em preto e branco de João Daniel, em pose cruzando os braços. Egresso da Univale, o arquiteto está com trabalho em exibição na CasaCor, em São Paulo
Arquiteto João Daniel, egresso da Univale

“Estamos muito felizes, porque é uma mostra comemorativa dos 35 anos da CasaCor e grandes nomes da arquitetura foram convidados. Poder participar é uma honra enorme, principalmente em se tratando de um edifício tombado, do berço da arquitetura modernista, que é o Conjunto Nacional, projeto do David Libeskind e localizado na Avenida Paulista”, comentou João Daniel.

Para a mostra deste ano, com o tema Infinito Particular, João Daniel projetou uma livraria em um ambiente de 68 metros quadrados. “As estantes se transformam em pórticos e trazem o clima acolhedor que só as bibliotecas conseguem oferecer. A solução de manter aparente a laje nervurada existente no edifício tombado traz contraste para o projeto”, destacou o site oficial da mostra.

Em 2021, o arquiteto valadarense já havia projetado um dos 14 espaços de destaque da CasaCor Minas – e João Daniel frisa que a obra foi a mais curtida nas redes sociais da CasaCor Brasil. ”Foi uma suíte de 120 metros quadrados, que a gente teve a honra de executar com nosso jeito valadarense de morar, valorizando as pedras preciosas da nossa região”, comentou.

João Daniel reconhece a importância da Univale em sua formação profissional, podendo permanecer em sua cidade natal e com acesso a ensino de qualidade. “Sempre quis estar perto da minha família e fazer uma graduação com maior conforto possível, para que eu pudesse me dedicar plenamente aos estudos e ao aprendizado na faculdade. Tive ótimos orientadores de projeto e professores atuantes no mercado, com escritórios, que sabiam trazer experiências para nós”, avaliou o arquiteto.

Estamos de volta com a série "por onde andam nossos egressos?", e o depoimento de hoje é do Plínio Viana, egresso do curso de Pedagogia. Ele concluiu a graduação na Univale em 2016, e acaba de ser aprovado em primeiro lugar no concuros da Prefeitura de Governador Valadares para o cargo de Planejador Educacional! Olha só o relato dele:

História do Plínio, egresso de Pedagogia

Meu nome é Plínio Viana de Freitas Júnior e me formei em Pedagogia na Univale em 2016. Na verdade, foi minha segunda graduação (a primeira foi de Bacharel em Teologia em 1996). Por esse motivo, meu período no curso foi menor que o normal, mas não menos importante para minha formação humana e acadêmica.

plínio egresso
Plínio Viana, egresso do curso de Pedagogia

Iniciei o curso em agosto de 2014, e de lá pra cá fui acumulando experiências de trabalho que corroboraram o aprendizado construído no ambiente acadêmico. Tanto na Secretaria Municipal de Educação como planejador, quanto em sala de aula, como docente nas rede municipal e privada, pude verificar diariamente o quanto os conhecimentos pedagógicos construídos no curso me proporcionavam a base para uma atuação profissional sólida e dinâmica.

Com o apoio fundamental de meus mestres e a parceria de vários colegas de turma, posso dizer que cresci e ampliei meus horizontes de forma decisiva para os desafios da Educação. As aulas, as tarefas em EAD, as atividades em grupo, os estágios, seminários, painéis, o trabalho de conclusão do curso; cada uma dessas ações proporcionou experiências profundas e inesquecíveis da vida acadêmica. Além disso, não posso me esquecer de citar as belas amizades construídas com colegas e professores da casa.

Destaco os estágios realizados em uma Creche e num Centro socioeducativo; neste último, como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e integrante de um grupo de pesquisa e extensão. Estas vivências me proporcionaram um tempo riquíssimo de pesquisa, discussões, análises e aprofundamentos teóricos e práticos acerca da Educação e seus desafios em diversos cenários socioeconômicos e culturais.

plinio egresso na escola
Plínio já atuou como professor, planejador educacional e como Secretário Municipal de Educação na cidade de Santa Efigênia de Minas

Planos para o futuro

Concluí o curso em 2016 com um forte desejo de ingressar no mestrado, mas devido a desafios familiares e profissionais naquele momento, este tornou-se um sonho ainda a ser alcançado. Continuei atuando como professor na rede municipal até receber o convite para um novo desafio no final de 2017 — exercer o cargo de Secretário Municipal de Educação na cidade de Santa Efigênia de Minas, função que me proporcionou ainda mais conhecimento e experiência como gestor educacional, e que venho desempenhando até aqui graças às portas que foram se abrindo com a graduação.

Também pude iniciar e concluir no ano de 2019 uma pós-graduação lato sensu a distância em Informática na Educação e Docência no Ensino Superior. Além disso, vivo hoje a imensa alegria de mais uma importante conquista profissional, com minha aprovação no concurso da Prefeitura Municipal de Governador Valadares para o cargo de Planejador Educacional. Eu já havia exercido esta função anteriormente no mesmo órgão, entre 2014 e 2016, como relatado acima.

Assim, faço este relato para deixar registrado minha eterna gratidão pela participação da Univale (instituição e pessoas envolvidas no curso de Pedagogia) em minha trajetória de vida, algo que guardo com muito carinho no lado esquerdo do peito!

plínio egresso e filhos

Parabéns, Plínio, e muito sucesso na nova jornada!

Faça  parte da série "por onde andam nossos egressos?"

É egresso de graduação ou pós-graduação da Univale? Conta sua história pra gente, vamos adorar saber como você está! É só mandar um e-mail para ascorg.imprensa@univale.br. Se você conhece algum egresso com uma história legal e acha que ela merece ser contada, pode falar também!

A semana de volta às aulas para os alunos de Nutrição começou com atividades que oportunizaram novas vivências e aprendizados. E, para proporcionar momentos como esse, o curso realizou nesta quinta-feira, 1º de agosto, seu VI Encontro Acadêmico.

O evento iniciou com a “Palavra do Egresso”, um momento aberto pela coordenação do curso para que o ex-aluno Tiago da Costa Morais, da turma de 2010, pudesse compartilhar com os acadêmicos um pouco de sua trajetória profissional .

Tiago da Costa Morais, egresso do curso de Nutrição (turma de 2010) — Foto: Leandro Silva.
Tiago da Costa Morais, egresso do curso de Nutrição (turma de 2010) — Foto: Leandro Silva.

Durante sua fala, Tiago lembrou que, depois de se formar, atuou por sete anos no mercado de trabalho. Após esse período, iniciou um mestrado em nutrição esportiva no Brasil, concluído com a Universidad Europea del Atlántico, na Espanha.

“Atualmente fui admitido em um programa de mestrado na Pace University, em Nova York, nos Estados Unidos, que já emenda com um programa de PhD na área de bioquímica e biologia molecular. Hoje, estou aqui para trazer um pouco da minha experiência e para encorajá-los a buscar uma formação além. Para que possam abrir os horizontes além de Governador Valadares, Minas Gerais e, até mesmo, do Brasil”, disse.

Segundo o egresso, as oportunidades oferecidas pela Univale contribuíram muito para a sua carreira. O diferencial foi ter sido aluno bolsista em iniciação científica na instituição, em um programa de imunologia, onde ele teve a oportunidade de ir a campo, trabalhar com análises de dados e, dentro do laboratório, com doenças infecciosas.

O encontro acadêmico contou, ainda, com uma palestra ministrada pela professora Ana Clara Alvarenga Morais, com o tema “Estratégias para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios”. O evento, conforme explica a coordenadora do curso, Enara Cristina, é também um momento específico para os alunos conhecerem todas as atividades que vão acontecer durante o semestre.

Veja fotos do 6º Encontro Acadêmico do curso de Nutrição:

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