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Professor de Agronomia orienta como controlar plantas daninhas para melhorar produtividade na cultura do milho

12 agosto, 2022

A presença de plantas daninhas deve ser evitada na cultura do milho, pois pode provocar perda de produtividade e dificultar a colheita mecânica. É o que alerta o professor de Agronomia da Univale, Maurílio Fernandes de Oliveira, que também é pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa).

O professor Maurílio explica que as plantas daninhas precisam ser eliminadas porque competem com o milho por fatores como água, luz, nutrientes, espaço físico e gás carbônico. Além disso, continua o pesquisador, as plantas daninhas podem provocar o processo de alelopatia, que é a liberação de substâncias capazes de interferir com o crescimento e o desenvolvimento do milho.

“A presença de plantas daninhas deve ser evitada nas lavouras. Há diversos métodos de controle de plantas daninhas nas lavouras. O mais utilizado é o controle químico, com uso de herbicida, por uma série de facilidades. O método mecânico, o método preventivo, o método biológico e o método cultural também são métodos disponíveis atualmente. Mas cada um traz suas peculiaridades”, afirmou Maurílio

A aplicação do método de controle para reduzir ou eliminar a população de plantas daninhas, enfatiza o pesquisador, deve acontecer quando o milho apresenta de quatro a seis folhas. “O correto momento de entrada do método de controle na cultura do milho, nesse caso, aplicação de herbicidas, é quando a planta do milho estiver com o tamanho de quatro a seis folhas. Se passarem deste tamanho, as folhas fecham as ruas e impedem o sucesso da aplicação, porque a calda do herbicida não vai atingir as plantas daninhas, reduzindo a eficiência da aplicação”, frisou.

Foto do professor Maurílio em uma lavoura, falando sobre controle de plantas daninhas na cultura do milho
Professor Maurílio Fernandes de Oliveira

Ciclo de produção

De acordo com o pesquisador, o milho pode ser cultivado na região durante todas as épocas do ano, em áreas irrigadas. “Em áreas de sequeiro, sem irrigação, o recomendado é o plantio no início do período chuvoso, ou seja, nos meses de outubro ou novembro, desde que as chuvas tenham iniciado. Havendo atraso no início do período chuvoso nestes meses, pode-se fazer o plantio do milho também em dezembro, atentando para os períodos sem chuva em janeiro”, observou.

O professor Maurílio explica que a produção do milho pode ser em grão, que é o milho colhido da espiga seca, que se mói pra fazer a canjiquinha ou o fubá, por exemplo; ou o milho silagem, no qual se corta a planta inteira ainda verde para ofertar aos animais como alimento no período sem chuva. Questionado sobre números de produção de milho na região, o pesquisador afirma que esses dados ainda precisam ser levantados.

“Há necessidade de se realizar levantamento dos valores de produção e da demanda de milho grão e de silagem junto às secretarias estadual e municipal tanto para informação local quanto para planejamento de políticas agrícolas para a região. No geral, a região Leste de Minas Gerais já foi expressiva na produção estadual de milho grão. Atualmente, a região tem baixa produção de milho grão, sendo muito inferior à demanda regional. O milho para silagem, atualmente muito relevante, apresenta certa produção, porém também insatisfatória para a demanda. A cultura do milho para produção de grãos pode levar quatro meses, recentemente cultivares precoces reduzem este tempo de cultivo. O milho para silagem ocupa tempo de produção menor, pois é colhido antes da maturação fisiológica e secamento dos grãos”, destacou.

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